REPORTAGEM ESPECIAL: Eles lutam contra o tempo para salvar vidas

05/07/2019
Texto: Thaís Lauck / Fotos: Eduarda Bitencourt

Texto: Thaís Lauck / Fotos: Eduarda Bitencourt

Foi lançada esta semana a 51ª edição da Revista Primeira Impressão, feita pelos alunos de Jornalismo Literário e Projeto Experimental em Fotografia, do curso de Jornalismo da Unisinos, de São Leopoldo. Quem assina uma das matérias é a repórter do JDI Thaís Lauck. Acompanhada da fotógrafa Eduarda Bitencourt, ela foi até Torres conhecer a história de guarda-vidas e de vítimas salvas por eles. 


Céu azul, sol quente e praia cheia. De cima das guaritas, guarda-vidas observam a movimentação dentro d’água e se dedicam, também, a orientações na areia. De repente, o som ambiente é interrompido por um apitaço. É hora de agir. Alguém está em perigo. Na contramão de todo o seu encanto, é o mar alertando para a curta distância entre a vida e a morte.
Segundos separam uma da outra. Chamados de heróis da praia, os guarda-vidas lutam contra o tempo para não deixar que pessoas sejam levadas pela imensidão de água salgada. Atuando no resgate de vítimas há 16 anos, Cristiano da Rosa de Souza é um deles e também um dos personagens mais reconhecidos na Praia da Guarita, em Torres. Do céu ao mar, o bombeiro de 39 anos abandonou o balonismo para se dedicar à carreira militar. Natural da cidade, arrisca a própria vida para salvar a de desconhecidos.
Integrante da Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEBS) de Porto Alegre, o soldado Da Rosa atua na Operação Verão desde que ingressou no órgão de segurança. No primeiro ano percorreu as 22 guaritas localizadas ao longo das cinco praias de Torres; e os outros 15 na Guarita 11. “A mais bela e a mais invejada de todas”, diz o soldado, se referindo à localizada na Praia da Guarita, considerado o ponto mais perigoso de todo o Litoral Norte. “No verão, esse é o meu escritório, o quintal de casa”.
Especializado em salvamento no mar, até 2010 eram cerca de 500 resgates realizados no trecho da Guarita; depois disso, não há mais dados. O que pode afirmar, com o coração cheio de felicidade, é de que nunca perdeu ninguém. “Graças a Deus!”, exclama. “O meu medo é perder uma pessoa por não chegar a tempo, e é isso que me motiva a treinar todos os dias, a não sair da praia mesmo após o horário de serviço. Nada supera voltar para casa e saber que você fez o seu melhor”.


Leia a reportagem completa na edição impressa desta sexta-feira (5).





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