Decisão de Sérgio Fink de não concorrer repercute entre seus colegas

15/09/2020
(Foto: Divulgação / Câmara)

(Foto: Divulgação / Câmara)

Cotado como pré-candidato a prefeito, o vereador Sérgio Fink (PDT) anunciou no fim de semana sua saída da política. A decisão de não concorrer repercutiu na sessão desta segunda-feira (14). O próprio Sérgio foi o primeiro a se manifestar, dizendo que vai abandonar as questões de Dois Irmãos. “É um momento muito importante, em que teremos várias opções. Serão de três a cinco chapas na majoritária e de 70 a 80 candidatos a vereador”, afirmou.
Apesar do tom ameno, o vereador deixou transparecer sua inconformidade com o rumo da oposição. “Alguns poderiam dizer que estou chateado ou magoado, mas na verdade talvez eu esteja decepcionado com o que assisti nos últimos 30 dias, em reuniões com vários partidos. Queria um projeto para a nossa gente, para a nossa cidade, mas infelizmente alguns não compreenderam”, declarou, citando interferência de diretório regional de partido e vaidades pessoais. “Os partidos da situação estão de parabéns, pois conseguiram dividir as oposições. Espero que o próximo prefeito, que é o Jerri, esteja voltado para o interesse da cidade, e não de um partido”, acrescentou.
Por fim, sem citar nomes, Sérgio alfinetou: “Peço que os candidatos estudem a estrutura do município. As pessoas querem um gestor com capacidade em administração pública, não um aventureiro que, se for largado num bairro da cidade, não consegue sair sem GPS”.


ELOGIOS
Eliane Becker (PP) destacou o trabalho realizado pelo colega, citando a aquisição da sede do Poder Legislativo, em 2011. “Nenhum de nós aqui teria a coragem que o Sérgio teve de ‘peitar’ o ex-prefeito Miguel para comprar este prédio por R$ 600 mil e que hoje vale três, quatro vezes mais”, comentou.
O Joracir Filipin (PT), que é pré-candidato a prefeito, também destacou sua atuação no Poder Legislativo, mas fez questão de frisar que a eleição não está decidida. “Cada eleição é uma caixinha de surpresas, não tem vencedor ou perdedor antecipado. O eleitor tem que ficar atento, pois na hora de pedir voto é fácil dizer que tem um projeto bom, mas depois passa quatro anos e nada acontece. Tem muitas pessoas que enganam o povo. Espero que seja uma eleição tranquila e que os adversários se respeitem”, afirmou.
Paulino Renz (PDT) falou sobre a coligação do seu partido com o PSDB, que terá Juliano Skappelli como candidato a prefeito e Antônio Renz, seu irmão, como candidato a vice, o que acabou sendo determinante na decisão de Sérgio. “Também não conheço bem o Juliano, mas não vou julgar. Quem ganhar, tem que trabalhar pela cidade. Sendo do meu partido ou não, se eu vier a me eleger de novo, a cobrança será igual”, observou. “Queria que o Sérgio fosse o nosso candidato a prefeito, mas ele não quis se não fosse com coligação. Acho que ele é o mais preparado de todos os políticos de Dois Irmãos”, concluiu o pedetista.


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