Oposição aumenta cobranças na área da saúde em Dois Irmãos

29/07/2020
Vereadores Paulino Renz e Paulo Fritzen (Arquivo JDI)

Vereadores Paulino Renz e Paulo Fritzen (Arquivo JDI)

Saúde pública é o tema que mais rende manifestações na Câmara de Vereadores de Dois Irmãos. Na sessão da última segunda-feira (27), Paulino Renz (PDT) voltou a fazer cobranças, mas também parabenizou o secretário da pasta, Afonso Bastian. “De duas semanas para cá, ele está me respondendo muito bem, agradeço a ele. O povo me cobra, a gente cobra dele, e as coisas vêm acontecendo. A gente está aí para isso”, comentou.
O pedetista entende que a população deve cobrar pelos serviços prestados. “Quero pedir ao povo de Dois Irmãos: quando vocês encaminharem exames e consultas na Secretaria da Saúde, cobrem deles, porque às vezes eles esquecem. Um rapaz com consulta para vascular estava mais de ano esperando e não tinha médico. Falei sobre isso de manhã, e no outro dia já tinha médico. Por isso, tem que cobrar”, afirmou. “Não sei se ele (Afonso) está meio perdido ou se é muita cobrança, mas sei que não é fácil. Todas as vezes que eu liguei, me atendeu, e quero pedir, com muito respeito, que atenda os outros vereadores também. O Paulo (Fritzen) diz que o Afonso não está atendendo ele, e isso não pode. Não está prejudicando só o vereador, mas também o povo que procura ele e precisa de atendimento”, acrescentou Paulino.
Paulo Fritzen (PSD) lamentou a dificuldade que as pessoas têm na marcação de consultas. “Muita gente está se queixando que vai nos postos e não consegue marcar”, disse. Ele também reclamou da falta de medicamentos na Farmácia Municipal. “O (Joracir) Filipin trouxe R$ 150 mil e eu trouxe R$ 220 mil do PSD para a área da saúde. Eu peço que quando eu ligar, o secretário me atenda. Se não tem como a gente se comunicar, o povo vai ficar na mão. Esse dinheiro que eu trouxe, que pelo menos a metade seja usado em medicamento para a população. Várias pessoas me ligam dizendo que tiveram que ir comprar medicamento porque não tem na Farmácia Municipal”, declarou.


E os R$ 400 mil da reforma?
Paulo Fritzen mais uma vez chamou atenção para a necessidade de fiscalizar melhor os recursos investidos na área da saúde. Ele citou o caso da antiga Secretaria da Saúde, cujo prédio foi demolido junto à nova Emergência 24h. “O projeto previa R$ 400 mil para a reforma daquele prédio. Em algum lugar deve ter sobrado dinheiro; a população quer saber o que foi feito desse dinheiro”, afirmou
Vale lembrar que a nova Emergência 24h entrará em funcionamento no próximo sábado, dia 1º de agosto. A gestão da unidade será feita pelo IBSAÚDE, que já administra o Hospital São José. O município repassará mensalmente R$ 1 milhão ao instituto (R$ 670 mil do hospital e R$ 350 mil da emergência).


Aglomeração na BR-116
A questão da aglomeração na BR-116 foi outro assunto tratado na segunda-feira. “Nosso povo faz o seu dever de casa, as empresas e os comércios se cuidam. Chega o fim de semana, pessoas de fora fazem aglomeração na BR-116, e nada acontece. O Poder Executivo e a Polícia Rodoviária Federal têm que fiscalizar mais. A lei existe, é só cumprir”, disse o presidente Joracir Filipin (PT).
Paulo Fritzen (PSD) cobrou a prefeita Tânia da Silva. “Se nós temos fiscalização nos mercados e bares, por que não tem na BR-116? Acho estranho isso: para uns pode, para outros não pode. A prefeita tem que tomar atitude. Se ela tomou atitude nos mercados e nos bares, por que não tomar ali também? Por isso que falo que falta pulso firme e tem que cumprir a lei para todos”, alfinetou.


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