Vereador Paulino cobra melhorias no atendimento da Emergência 24h

01/03/2024
(Foto: Octacílio Freitas Dias)

(Foto: Octacílio Freitas Dias)

Na sessão de segunda-feira (26), Paulino Renz (PDT) aproveitou a presença do secretário da Saúde, Ismael Fabrício Nervo, na Câmara de Vereadores para fazer novas cobranças sobre o atendimento na Emergência 24h.

– Tem coisas acontecendo que não devem acontecer. Tenho que cobrar o que o povo passa para mim. ‘Ah, o vereador diz que tem que fazer exame, mas vereador não é médico...’ Mas eles que são médicos, por que não mandam fazer? Ali no posto temos que ter médico especialista, não podemos ter ‘médico estagiário’. A pessoa vai duas, quatro, dez vezes e não mandam fazer um exame. Por que isso? Tem que ter médicos melhores para atender as pessoas, e o secretário da Saúde tem que cobrar, sim. Aliás, ouvi falar de funcionários que parece que essa entidade não quer ficar nem até agosto. O prefeito está sabendo disso? Nossa saúde está pior do que estava – disparou.

Paulino também retomou a questão do transporte de pacientes.

– Vou voltar a falar aqui: os empresários pagam os impostos, o povo paga os impostos ‘certinho’, e o mínimo que nós podemos fazer para quem mais precisa é auxiliar com um carro. Como é que uma pessoa vai fazer quimioterapia indo daqui a Porto Alegre num ônibus de manhã e voltando de tardezinha? Dinheiro tem, nossa cidade é uma cidade rica; dizem que é de primeiro mundo, mas não conseguem auxiliar uma pessoa em fase terminal – disse ele, cobrando também posicionamento da colega Celina Christovão (MDB), que atua na área da saúde no município.

Ederson Bueno (MDB) discordou, dizendo que o atendimento melhorou.

– A gente entende que algumas coisas realmente precisam melhorar, mas eu vejo uma evolução grande. No tempo que o IB (Saúde) administrava o hospital eu recebia muitas demandas, às vezes mais de cinco, seis reclamações no mesmo dia, e esse número diminuiu consideravelmente a partir da instalação do (Hospital) Ana Nery. Claro que o período de adaptação foi um pouco conturbado, mas posterior a isso as coisas parece que melhoraram – declarou o vice-líder de governo.

Celina Christovão (MDB) também reagiu ao pronunciamento de Paulino:

– Não preciso que ele me ensine como eu trabalho na saúde. As coisas, quando acontecem, a gente procura ir atrás e resolver. Eu não preciso dar explicação, eu acho que isso a gente faz em primeiro lugar para o paciente e para Deus. Não precisamos ‘botar na bandeira’ e dizer que ‘eu faço isso, eu faço aquilo’.

 

“Nosso transporte é qualificado”, diz Tavares

Antes de rebater o vereador da oposição, Nilton Tavares (PP) voltou a um assunto da sessão anterior:

– O senhor colocou muito bem na semana passada a questão dos nossos veículos que estão no tempo, e nós já temos um projeto previsto em andamento, de um alojamento com vestiário, com acomodações mais adequadas aos servidores do nosso SAMU, e embaixo garagem para as ambulâncias. Isso na divisa do nosso hospital com o Colégio Imaculada Conceição.

Para ele, o município oferece ‘transporte humanizado’ a quem mais precisa.

– O nosso transporte é qualificado, dá o retorno necessário que o nosso paciente precisa e também posso afirmar que é um transporte humanizado, quando as pessoas precisam, digamos assim, de um olhar mais carinhoso com relação ao tratamento que fazem. Não é do interesse de nenhum secretário, das pessoas da gestão que estão lá presencialmente todos os dias, que se vá deixar uma pessoa com dor, principalmente por tratamento oncológico. Essas pessoas, sim, têm um olhar diferenciado – afirmou o presidente da Casa.

A respeito do atendimento, Tavares frisou a importância das Unidades Básicas de Saúde.

– É importante dizer que o acesso ao atendimento SUS no Brasil é feito através das nossas Unidades Básicas de Saúde; excepcionalmente vai ser através do hospital, até porque o Pronto Atendimento é para resposta à demanda emergencial e, a partir dali, via de regra se volta para a questão do encaminhamentos via UBS. Nós precisamos ter esse entendimento que ali o médico, por mais qualificado que seja, às vezes não vai conseguir dar o retorno que o cidadão quer, porque não é do hospital, eles não têm como fazer isso. Que as pessoas procurem a gestão e evitem essa questão de procurar por influência; isso não é o correto, não engrandece em nada a cidadania – concluiu.


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