Fonte: G1
Londres é, pelo segundo ano consecutivo, a melhor cidade do mundo para estudantes, segundo o ranking de Melhores Cidades para Estudar, segundo dados divulgados pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), na quarta-feira (31). A capital da Grã-Bretanha ocupa o posto desde 2018, depois de ficar na terceira colocação em 2016 e na quinta, em 2017. Neste ano, ela foi seguida por Tóquio e Melbourne, que completam o top 3.
Como foi feita a pesquisa?
A lista foi compilada a partir de respostas de mais de 87 mil estudantes internacionais (entre pessoas que já estão fazendo um intercâmbio e os que ainda estão planejando estudar fora). Ela segue uma série de critérios para pontuar as cidades, como o número de universidades de alto nível, a atividade de empregadores, a diversidade estudantil e o custo.
De acordo com a consultoria, Londres, apesar de perder muitos pontos nesse último quesito, por ser uma das cidades mais caras, se manteve no topo por se destacar na maioria dos demais critérios. Já Montreal, que chegou ao topo em 2016, e Paris, que foi a melhor cidade no ranking de 2017, caíram para a sexta e a sétima posições, respectivamente.
As dez melhores cidades para estudar (Ranking QS 2019):
Londres (Grã-Bretanha)
Tóquio (Japão)
Melbourne (Austrália)
Munique (Alemanha)
Berlim (Alemanha)
Montreal (Canadá)
Paris (França)
Zurique (Suíça)
Sydney (Austrália)
Seul (Coreia do Sul)
Brasil tem duas cidades no ranking
São Paulo, na 76ª colocação, é a melhor cidade brasileira para estudar, segundo o ranking QS. Mas a capital paulista é apenas a quarta colocada na lista das latino-americanas mais atraentes para estudantes. Oito cidades latino-americanas entraram no ranking:
31) Buenos Aires (Argentina)
53) Cidade do México (México)
54) Santiago (Chile)
76) São Paulo (Brasil)
82) Bogotá (Colômbia)
91) Monterrey (México)
98) Lima (Peru)
102) Rio de Janeiro (Brasil)
Mesmo com a crise, o mercado de intercâmbio cresceu 20,46% no Brasil em 2018, segundo dados da Belta, associação que reúne agências da área. O número de intercambistas embarcando para estudar no exterior subiu de 302 mil para 365 mil e os principais destinos são países ou regiões onde se fala inglês: Canadá, EUA, Reino Unido, Irlanda, Australia e Malta.