(Foto: Arquivo)
O enforcamento da cadela Amora, ocorrido no final do mês de junho, em Morro Reuter, indignou a comunidade. Denunciado à polícia, o caso foi investigado pela Delegacia de Dois Irmãos e o inquérito deve ser finalizado e remetido ao Ministério Público ainda nesta semana.
De acordo com o delegado Felipe Borba, o laudo sobre a morte da cadela, emitido pelo Setor de Patologia Veterinária da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi entregue à polícia nesta terça-feira (1º), e concluiu que o animal morreu por asfixia e que não havia qualquer lesão compatível com atropelamento, contradizendo a versão do suspeito, que, em depoimento à polícia, alegou que a cadela tinha sido atropelada.
Segundo o delegado, o suspeito, que também era tutor da Amora, alegou que enforcou o animal com intenção de pôr fim ao seu sofrimento, pois ela estaria agonizando após o suposto atropelamento. Segundo o delegado Borba, o homem será indiciado por maus tratos. A pena é de 2 a 5 anos de reclusão, com aumento de até 1/3 em caso de morte.
Relembre o caso
A cadela Amora foi encontrada enforcada por uma moradora no dia 30 de junho. Ainda naquela tarde, a notícia se espalhou por grupos de WhatsApp, na tentativa de identificar os tutores. Sem sucesso, o animal foi enterrado por moradores, no entanto, no dia 1º de julho, os donos foram localizados.
Com base em informações que chegavam à comunidade, duas denúncias foram feitas na Delegacia Online, e o caso passou a ser investigado pela delegacia de Dois Irmãos. Com o inquérito instaurado, já no dia 3, a polícia, com a ajuda de um veterinário, desenterrou a cadela, para apurar as causas da morte.