Dois Irmãos busca patrocinadores para projeto de restauro do Museu Histórico

05/03/2024
(Fotos: Divulgação / PMDI)

(Fotos: Divulgação / PMDI)

A prefeitura anunciou que mais um importante passo foi percorrido para a preservação da memória de Dois Irmãos e do legado da imigração alemã, com a confirmação do patrocínio das empresas Killing S.A. Tintas e Adesivos e Calçados Pegada ao projeto de Restauro do Museu Histórico Municipal. Os recursos serão destinados por meio do abatimento do ICMS através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC/RS).

O município está autorizado a captar o valor de R$ 1.938.795,00, para obras de restauração completa da casa construída na primeira metade do século XIX. As intervenções são necessárias para manter viva a história dos antepassados e preservar a estrutura que sofre com a ação do tempo. De acordo com as regras da Lei de Incentivo gaúcha, o projeto precisa captar 50% do total para prosseguir e poder iniciar as obras. “Estamos muito felizes e gratos com o apoio das empresas Killing e Pegada e a decisão de investir na preservação do Museu Histórico de Dois Irmãos, que guarda uma grande parte da história da nossa comunidade e do município”, comentou o vice-prefeito Juarez Stein.

De acordo com a chefe do Departamento de Cultura, Elisandra Bremm, a busca por mais patrocinadores foi intensificada após a confirmação das primeiras empresa parceiras. Outras empresas interessadas em patrocinar o retauro podem entrar em contato pelo telefone/WhatsApp (51) 99750-3028 ou através do e-mail cultura@doisirmaos.rs.gov.br. O projeto é uma realização da prefeitura, tem como proponente a Associação Cultural Cantares, financiamento do sistema Pró-Cultura RS da Secretaria Estadual da Cultura e planejamento cultural da Simples Assim.

 

SAIBA MAIS

O Museu Histórico Municipal de Dois Irmãos foi inaugurado em 1986 e ativado em 1989 no prédio de uma antiga residência da cidade com estilo enxaimel. Tombado pelo município, desde a sua ativação o museu atende a escolas, comunidade em geral e turistas, sendo uma das principais fontes de pesquisa sobre a imigração alemã.

Conforme a tradição oral, a casa teria sido construída na primeira metade do século XIX por um Weimann de São Leopoldo. Além de residência, o espaço tinha um armazém e uma padaria que funcionavam em um anexo da casa. Em 1918, Carolina Schäffer e seu esposo, Carlos Kieling, adquiram o imóvel e áreas de terra em seu entorno. A partir daí o porão da casa foi utilizado como marcenaria. O casal também produzia farinha de mandioca e nos fundos havia uma atafona – moinho movido à tração animal. Eles tiveram oito filhas que, muito habilidosas com o manuseio de linhas e agulhas, se dedicavam à costura e a casa ficou conhecida como ‘Casa da Costureira Kieling’. A máquina de costura utilizada por uma das filhas faz parte do acervo do museu, que até hoje é popularmente conhecido como ‘Casa Kieling’.  

Em seu rico acervo, conta também com documentos e fotos antigos, móveis e objetos decorativos que remetem às residências dos imigrantes alemães, de forma que cada espaço do museu é um cômodo da casa. O local também preserva uma venda, com itens usados por pequenos comerciantes e ainda há no porão objetos e ferramentas usadas na lavoura e em pequenas fábricas de calçados.


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