Fonte: FCDL-RS
A perspectiva da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS é de que o volume de vendas do comércio varejista na data possa chegar aos R$ 600 milhões, o que representará um incremento de até 9% na comparação com igual período de 2021 e de quase 70% em relação ao volume registrado em 2020.
– Neste ano, temos fatores muito positivos que favorecem um incremento do consumo no Dia das Mães. A data possui um forte apelo emocional, a rotina das pessoas está quase retornando ao normal após dois anos de muitas restrições devido à pandemia, há o saque extraordinário do FGTS e o pagamento do 13o salário para aposentados e pensionistas do INSS, cuja primeira parcela será creditada até o dia 6 de maio. Portanto, estamos otimistas em relação às vendas nesta data tão importante para o comércio – salienta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
O economista Gustavo Inácio de Moraes, da Escola de Negócios da PUCRS, parceira da FCDL-RS neste estudo, reforça esse cenário otimista ao ressaltar que a economia gaúcha, no primeiro quadrimestre deste ano, teve um dos melhores índices de contratações de trabalhadores dos últimos anos. Isso, segundo ele, além de ampliar o contingente de pessoas com poder de consumo no estado, demonstra a confiança do empresariado em relação a uma economia mais ativa no segundo semestre do ano.
Presentes tracionais
A FCDL-RS aponta que os consumidores seguirão apostando nos produtos tradicionais para presentear as mães. Desta forma roupas, calçados e acessórios continuarão tendo a preferência dos consumidores, fazendo com que esse segmento possa ter, no Rio Grande do Sul, um faturamento de até R$ 280 milhões. A expectativa é que o ticket médio dos gaúchos com a compra dos presentes para as mães deva ficar em torno de R$ 210,00.
– Com esses fatores positivos propiciando o incremento das vendas, cabe lembrar aos nossos colegas lojistas a importância de incentivar a vinda dos clientes até suas lojas. Vitrines tematizadas, promoções especiais e facilidades de pagamento são atrativos que podem influenciar de forma decisiva na compra. O consumidor médio está mais conservador do que em anos anteriores, fazendo com que a escolha do presente se concentre muito no preço e não na marca – conclui Vitor Augusto Koch.