Bernardine Gedtel, Fernanda Kasper, Júlia Oberger e Nicole Homem, alunas da Friends
Diante da necessidade do isolamento social, escolas de idiomas também vêm desenvolvendo aulas online, visando a segurança dos alunos e equipes de trabalho. Em Dois Irmãos, escolas como a Friends e a Cult estão atuando de forma remota e fazendo o possível para que as aulas se aproximem da realidade presencial. Acompanhe a seguir como cada uma delas vem trabalhando neste período.
Friends Escola de Idiomas
Na Friends, as aulas online iniciaram em abril. Desde lá, as cerca de 30 turmas e 25 alunos particulares, com idades entre 4 e 70 anos, vem aprendendo através de plataformas como Google Meet, Google Classroom e Google for Education. “A grande maioria das turmas vem utilizando estas ferramentas; já outras preferem o Skype”, conta o professor Moisés Schaumloeffel, lembrando que o material didático também foi disponibilizado no formato online.
De acordo com Moisés, os planejamentos das aulas foram mantidos, porém, o cenário atual exigiu que os professores se apropriassem de novas ferramentas tecnológicas, para desenvolver os conteúdos de forma clara com os alunos. “Os professores precisam estar muito bem preparados para atuar no ambiente online”, diz ele, contando que a equipe já estava familiarizada com algumas das plataformas, pois alguns alunos particulares já tinham aulas remotas. “Esta forma de ensino exige ainda mais dedicação dos professores”, completa.
Atuando com alunos de todas as idades, Moisés destaca que o trabalho vem gerando resultados positivos. “Percebo que, a partir das aulas online, as pessoas de mais idade estão se sentindo cada vez mais inseridas no mundo tecnológico. Também percebo alguns alunos mais focados do que antes”, diz ele, comentando que alguns demonstram, inclusive, o desejo de continuar com aulas online, mesmo quando forem retomadas as presenciais.
Professor Moisés, durante aula online
O QUE DIZEM AS ALUNAS
“Apesar do cenário atual, acreditamos que as aulas online estão sendo muito produtivas e que conseguimos nos adaptar bem. No geral, as aulas estão sendo bem positivas em relação ao conteúdo, pois estamos conseguindo manter o mesmo padrão da aula presencial e realizar as atividades propostas no livro e pelo Teacher Moisés. Além disso, ele traz aulas mais dinamizadas, para que se tornem mais interessantes e produtivas. Mas, ainda preferiríamos estar tento aulas presenciais, pois ocorre uma interatividade maior com os colegas e sobre assuntos da vida cotidiana, quais possam estar relacionados ao aprendizado da língua estrangeira”, comentam as alunas da Friends Bernardine Gedtel, Fernanda Kasper, Júlia Oberger e Nicole Homem.
*
Cult Escola de Idiomas
Na Cult, que conta com 180 alunos a partir dos 3 anos de idade, as aulas remotas ocorrem desde o final de março, através de ferramentas como Zoom, Google Meet, Google Classroom, WhatsApp e Youtube. De acordo com a professora Márcia Mallmann, as únicas turmas que não tem aula online são as dos menores. “Não se fazem possíveis por ser mais difícil de mantermos a concentração das crianças. Neste caso, os professores gravam vídeos semanais com atividades e assim que devolvida, eles dão o feedback aos alunos e pais”, diz ela.
Márcia conta que, buscando garantir a qualidade do ensino, foi necessário que os encontros passassem por algumas adaptações. “As aulas passam por uma série de mudanças; acabam sendo mais silenciosas, uma vez que é preciso que os alunos falem um por vez, por exemplo”, diz a professora, comentando que a validação de 100% das mesmas irá depender da avaliação que será feita com cada professor sobre cada turma. “Algumas turmas conseguem se adaptar mais facilmente a essa nova realidade, outras não. Então precisaremos avaliar cada caso”, completa Márcia.
Sobre o envolvimento e desenvolvimento dos alunos neste período, Márcia destaca que ele ocorre, principalmente, a partir do grau de interesse de cada um. “Assim como nas aulas presenciais, há alunos com melhor desempenho e outros nem tanto. Não creio que seja o meio que mude muito o desempenho, mas as preferências”, diz ela, garantindo que a maioria dos alunos tem demonstrado que prefere o módulo 100% presencial.
Atuando em um contexto diferente do que estavam habituados, também há uma série de desafios que surgem ao longo deste período e que precisam ser contornados. Um deles, segundo Márcia, são os problemas com conectividade. “As maiores dificuldades estão relacionadas à má qualidade dos nossos serviços de internet e conexão, bem como a necessidade de muitas vezes precisarmos contar com a ajuda dos pais e os mesmos nem sempre estão disponíveis, já que estão trabalhando, em sua maioria”, completa a professora.
Turma de Unlimited B1+ com as alunas Neida Steffen, Anna e Amanda Pienegonda, Luana Schnorenberger e Carolina Reckziegel e a teacher Márcia