Fonte: G1 RS
Menos de duas semanas depois de registrar 31 mil mortes por Covid-19, o Rio Grande do Sul passa das 32 mil vítimas da doença no Estado. Já são 32.053 óbitos desde o começo da pandemia. Nesta quinta-feira (8), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais 77. Eles ocorreram, entretanto, entre 8 de junho e 7 de julho, exceto cinco registros, que são de datas anteriores. Ao mesmo tempo, a média móvel de mortes confirma a desaceleração no registro desses óbitos. A curva se mantém em queda, com variação de -23% em comparação a duas semanas atrás, e em patamares semelhantes à última semana de fevereiro.
Entre os casos, a SES identificou mais 3.965 pessoas infectadas com o coronavírus. Assim, o RS tem 1.243.508 casos confirmados desde o começo da pandemia. Do total, 1.199.590 (96,5%) são consideradas em recuperação ou já recuperadas. Porém, 11.775 (0,9%) estão em acompanhamento com o vírus ativo, e 2,6% segue sendo a taxa de letalidade. Além disso, a média móvel de casos voltou a estagnar. Houve, em relação a 14 dias atrás, uma variação de -14%, o que fica dentro da margem de estabilidade.
Vacinação
O RS já aplicou mais de 7,2 milhões de doses de imunizantes contra a Covid-19, beneficiando mais de 5,1 milhões de pessoas. Estas receberam ao menos uma dose das vacinas, o que equivale a 46,6% da população residente e mais de 59% das pessoas com mais de 18 anos. Dessas, mais de 2 milhões estão imunizadas com ambas as doses ou com a vacina da dose única. Isto corresponde a 18,5% da população total e 23,5% dos moradores maiores de idade.
Hospitalização
A taxa de ocupação dos leitos de UTI, que vinha em desaceleração, voltou a ficar acima do nível crítico. Na tarde desta quinta, eram 2.753 pacientes em 3.415 vagas, cerca de 81% da capacidade. Entre os leitos SUS, a situação é mais favorável, com 77% das vagas ocupadas. Mas, entre os leitos privados, a operação é de 93%, próximo ao esgotamento, com pouco mais de 60 vagas disponível em todo o Estado. Em apenas quatro das 21 regiões Covid — Santo Ângelo, Taquara, Capão da Canoa e Bagé — a operação está abaixo do nível crítico. Nas demais, há esgotamento de leitos e até superlotação.