(Foto: Divulgação / PMDI)
A terça-feira (8) marcou o retorno das aulas presenciais em alguns municípios localizados em regiões que estão em bandeira amarela no distanciamento ou há duas semanas, no mínimo, em bandeira laranja. As regiões que, segundo o critério, estão há duas semanas em bandeira laranja são: Santa Maria, Uruguaiana, Taquara, Guaíba, Passo Fundo, Pelotas, Bagé, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado.
O cronograma determinado pelo Governo do Estado prevê o retorno da educação infantil a partir de hoje, ensino médio, superior e técnico no dia 21 de setembro; ensino fundamental – anos finais no dia 28 de outubro e fundamental – anos iniciais no dia 12 de novembro. Apesar da liberação estadual, muitos municípios não devem aderir. Os prefeitos da Região 7 (Novo Hamburgo), da qual fazem parte Dois Irmãos e Morro Reuter, já haviam decidido que não retomarão as aulas presenciais em setembro. A possibilidade de retorno em outubro ainda será avaliada, sendo que há indicativo, na maioria das cidades, pela manutenção do formato remoto até o final do ano. Um dos principais pontos que resultou na decisão dos prefeitos diz respeito à exposição das crianças a situações de risco e contaminação, tendo em vista sua vulnerabilidade já comprovada.
– Estudos científicos apontam que crianças pequenas transmitem sim a Covid-19 e, além disso, possuem carga viral maior que a do adulto, o que pode resultar em um novo pico na pandemia regional caso o retorno às aulas seja autorizado neste momento – justificou, no início do mês, a prefeita Tânia da Silva, que preside a Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (AMVARS).
RETORNO INCERTO
Mesmo sem previsão de retorno, as instituições precisam estar preparadas para o que for definido pelas autoridades. É o caso da escola estadual 10 de Setembro (Centro), que já trabalha em seu plano de cuidados e adequações.
– Estamos nos organizando, mas ainda não temos certeza do retorno. O nosso plano de contingência foi feito pelo COE (Centro de Operações de Emergência) e enviado, mas precisamos aguardar a aprovação. O decreto é amplo, fala em voltar, mas para isso é preciso conseguir se adequar a uma série de regras, inclusive municipais e regionais – observa a diretora Andrea Blume.