Ramon Arnold (PP) levantou o assunto na tribuna
Em ano eleitoral, uma discussão recorrente é o aumento de salário para prefeito, vice, secretários e vereadores do próximo mandato. Na última segunda-feira (5), Ramon Arnold (PP) levantou o assunto na tribuna, dizendo que ‘é preciso discutir profundamente’.
– A nossa Lei Orgânica fala que temos que aprovar no primeiro semestre, e eu estou trazendo desde o primeiro dia a discussão. O salário de secretário municipal hoje é R$ 7.871,25 (líquido fica em torno de R$ 5,8 mil). Para muitas pessoas, talvez até para mais de 70% da população, esse seja um salário realmente bastante importante, porém, dadas as necessidades de experiência, cognição e todos os aspectos de liderança que gerem o serviço público, penso ser importante revisitar isso. Vou apresentar nos próximos dias uma média salarial de cargos da iniciativa privada, que é onde a gente vai buscar esses profissionais muitas vezes, para que a gente possa conduzir os serviços públicos com qualidade – comentou.
Darlei Kaufmann (PSB) voltou a dizer que é preciso pensar também em uma melhor remuneração para as serventes de escola do município.
– Não vou desistir até o último dia de mandato em busca de sua valorização. Sei que nesta Casa busca-se uma melhor remuneração do nosso prefeito e secretários, buscando, desta forma, deixar os cargos mais atraentes para pessoas qualificadas. Mas, de antemão, já deixo claro que no mesmo alinhamento vou buscar, com a valorização, deixar o cargo (de servente) mais atraente e qualificado para continuarmos tendo a melhor merenda e uma escola limpa e segura. Que essa função de servente de escola possa atrair mais candidatos em seus concursos e que não tenhamos que toda semana aprovar aqui contratos de emergência, em que um histórico de problemas vem se arrastando – declarou.
Sheila da Silva (PT) também cobrou uma solução para a situação das serventes.
– A nossa merenda escolar ganha destaque pela sua elaboração, pelo capricho com que é oferecida aos alunos, mas quem prepara essa merenda são profissionais que estão lá cansadas, se sentindo desvalorizadas e que estão expressando isso – lamentou a vereadora.