(Foto: Divulgação / Câmara)
A sessão de segunda-feira (6) marcou o retorno da vereadora Sheila da Silva (PT), após dois meses de licença. No período, sua cadeira foi ocupada pela suplente Cristine Groth. Na tribuna, Sheila destacou a atuação da colega e lamentou o veto do prefeito Jerri Meneghetti ao projeto Legislativo 11/2021, proposto por Cristine, que instituiria o Programa Municipal de resgate à cultura dos chás em Dois Irmãos.
– Peço que esta casa abrace, junto comigo e com a Cris, o projeto encaminhado por ela sobre a Casa de Chás e reveja o veto do prefeito. Nós temos um parecer jurídico em mãos concluindo que o desejo de uma comunidade deve sempre prevalecer. Caso isso não seja possível, eu proponho ao nosso colega Ramon (Arnold), líder do governo, que providencie junto ao prefeito para que o Executivo envie um projeto com o mesmo teor e mesmo conteúdo, já que as justificativas também estariam relacionadas com o fato do projeto ter origem no Legislativo e supostamente ser inconstitucional. Vamos praticar o bom senso e construir juntos as melhores soluções para melhorar a vidas das pessoas na nossa cidade – afirmou.
Sheila também falou sobre a importância da água, citando a reprovação do seu projeto 08/2021, a respeito da criação do Programa de Captação de Recursos de Águas Pluviais através do sistema de cisternas no município de Dois Irmãos.
– Quero lamentar muito que o projeto sobre a coleta, conservação e o aproveitamento da água da chuva tenha sido rejeitado sem maiores discussões. Penso que se o problema fosse vício de origem, esse projeto já estaria nesta casa como proposição do Poder Executivo, tamanha a importância e relevância desta pauta. Vamos esperar até quando para começar a pensar no problema da água? Se o problema for de fato vício de origem, está resolvido: entrego o projeto ao colega Ramon, que é líder de governo, para que alcance ao prefeito e via Executivo faça sua implementação.
O que diz o líder de governo
Ramon Arnold (PP) disse que a ideia não será descartada.
– Tivemos assessoramento jurídico e técnico que gerou esse impeditivo. Acho que não é uma batalha perdida, é uma questão de procurarmos outros caminhos, e a gente vai dar esse respaldo. A gente está verificando, principalmente nós, novos vereadores, a dificuldade que é legislar, onde existe uma série de impedimentos para que a gente possa fazer vingar os nossos projetos por conta de vícios de origem – comentou.