Fonte: Assessoria de imprensa / Fotos: Divulgação
O Hospital Sapiranga, por meio da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), tem intensificado suas ações para aprimorar o processo de captação de órgãos e tecidos destinados à transplantes. Ao longo do últimos anos, a instituição promoveu uma reestruturação na CIHDOTT, capacitou a equipe de saúde e fortaleceu a humanização dos protocolos e relações com familiares de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Nos últimos três anos, a Comissão passou por significativas melhorias para efetivar a captação de órgãos. Desde o ano passado, os casos de morte encefálica – condição para a doação de órgãos - passaram a ser devidamente notificados, garantindo uma atuação mais efetiva e ágil. Em fevereiro deste ano, o hospital comemorou a primeira captação de um coração para transplante, demonstrando os resultados positivos das ações empreendidas.
No último mês, o Hospital Sapiranga recebeu a visita do coordenador e da produtora do Projeto Cultura Doadora, Marcos Fuhr e Glaci Salusse Borges; e da diretora-geral da Fundação Ecarta, Valéria Ochôa, visando conhecer o funcionamento da comissão e manifestar reconhecimento ao seu trabalho. “Nossa visita teve o objetivo de conhecer de perto o funcionamento da CIHDOTT do Hospital Sapiranga e manifestar o reconhecimento do Projeto Cultura Doadora à sua efetividade”, destacou Marcos Fuhr.
Para a coordenadora da CIHDOTT do Hospital Sapiranga, Camila Crippa, a valorização da humanização nas relações é o cerne que realmente faz a diferença em todo esse processo, sendo uma cultura que permeia os laços das equipes em todas as áreas do hospital e que sempre foi um dos principais pilares da instituição. “O nosso hospital se destaca como referência na captação de órgãos no estado, tendo em vista a presença de psicólogos dedicados ao acompanhamento dos familiares de pacientes em UTI. A proximidade estabelecida entre médicos, familiares e pacientes mostrou-se decisiva durante a pandemia e influenciou positivamente. Nossa instituição orgulha-se de promover uma abordagem humanizada e acolhedora, focada não apenas na excelência médica, mas também no cuidado e bem-estar integral de nossos pacientes e suas famílias. Continuamos comprometidos em aprimorar e fortalecer essas práticas, garantindo que todos que passam por nossas portas sintam-se verdadeiramente amparados em suas jornadas de saúde”, afirmou.
Para alcançar esses avanços, a instituição estabeleceu parcerias com os meios de comunicação locais e investiu em campanhas de esclarecimento junto ao público interno e à população através das redes sociais. Além disso, houve treinamento dos médicos e profissionais de outros hospitais da região em conjunto com a OPO1, possibilitando a ampliação do diagnóstico de morte encefálica.