Ele já teve quatro mandatos no Poder Legislativo
Em visita ao Jornal Dois Irmãos nesta quarta-feira (10), Sérgio Fink confirmou que é pré-candidato a prefeito pelo Partido Liberal (PL). Ele tem quatro mandatos como vereador no currículo e foi presidente da Câmara em cinco oportunidades, sendo que numa delas, em 2011, esteve à frente da aquisição e inauguração do prédio próprio do Poder Legislativo de Dois Irmãos.
– Para mim, a sigla partidária é apenas uma formalidade legal. O que nós precisamos é unir forças para apresentar um projeto diferente para Dois Irmãos, um projeto de desenvolvimento social equilibrado. Dois Irmãos é uma cidade boa de viver, e a cidade é boa de viver não somente pela administração pública, mas também porque as pessoas de Dois Irmãos são diferenciadas. Nós queremos unir forças para tirar as pessoas da zona de conforto e mostrar que Dois Irmãos pode muito mais – diz ele.
Ainda não há definição sobre candidatura a vice, que pode ser do próprio PL ou de uma coligação com outro partido. A ideia também é apresentar uma nominata para a eleição ao Poder Legislativo. Recentemente, o PL filiou o vereador Paulino Renz, que estava no PDT.
– Temos o Paulino e outras pessoas novas que também se filiaram, procurando justamente esse conceito de que o projeto para a cidade é mais importante do que a sigla partidária. Aliás, nós estamos abertos a todas as pessoas que querem se juntar para pensar Dois Irmãos – enfatiza Sérgio.
O pré-candidato entende que a administração municipal precisa de novas ideias.
– Pela receita que o município tem, que é extraordinária, Dois Irmãos poderia muito mais. É preciso ter realmente um projeto de mobilidade urbana. Por exemplo, uma grande avenida, um anel viário que faça a ligação com tudo, não tem. Hoje, se pegarmos a área central, ela está muito concentrada, então nós precisamos fazer um redimensionamento do Plano Diretor. E para isso é preciso ter gente que tenha abertura, que tenha a cabeça aberta para ver e trazer coisas novas – afirma ele.
Outra preocupação é com a saúde pública.
– De certa forma estamos terceirizando a saúde de Dois Irmãos. Não dá para aceitar que foi gasto R$ 1,9 milhão numa ampliação do hospital que não está funcionando. Não temos centro de imagem para fazer uma ecografia, uma ressonância; temos que ir a Taquara, Parobé. Quer dizer, os outros municípios evoluíram e nós ficamos na mesmice na saúde. Não adianta ter postos nos bairros e não ter médico para atender as pessoas. Não adianta ter uma Emergência bem montada, se na hora que tu precisa de um exame mais sofisticado tem que se deslocar para outro município. E o custo desse deslocamento para o município é maior do que comprar um equipamento desses – analisa Sérgio.
Por fim, ele cita a necessidade de maior empenho na área econômica:
– Eu quero, como acho que todo dois-irmonense quer, que os nossos filhos continuem aqui, que eles tenham oportunidades de crescimento econômico, social e na vida. Temos que lamentar muito a perda da Mahindra. Para mim, a Mahindra é mais ou menos como a GM foi para Gravataí, uma oportunidade que não poderia ter sido perdida nunca. Não é admissível que o poder público não tenha conseguido contornar essa situação. Para a Mahindra também foi algo custoso sair da nossa cidade, pois eles já tinham uma estrutura montada aqui.