Fonte: Abicalçados
Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, no ano passado, as indústrias calçadistas brasileiras criaram 24,6 mil postos de trabalho. Com isso, o setor encerrou 2022 empregando, diretamente, 296,4 mil pessoas, 9,1% mais do que em 2021 e o melhor resultado desde 2015. No comparativo com o período pré-pandemia, em 2019, o crescimento é de 11,4%.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que o nível de emprego cresceu em função do aumento da produção do setor, que encerrou 2022 com crescimento de 2,4%, para mais de 840 milhões de pares. “Apesar de uma leve retração nos últimos três meses do ano, 2022 foi bom para o setor, principalmente para as exportações, que cresceram mais de 45% - em receita - na relação com 2021”, comenta. Segundo o executivo, para 2023, a expectativa é de que o setor siga crescendo, porém com índices mais tímidos. “Para este ano, a estimativa da Abicalçados é de um crescimento de 1,6% em produção, incremento que deve ser impulsionado pelo mercado doméstico”, acrescenta o dirigente.
Maior empregador do setor no Brasil, o Rio Grande do Sul encerrou 2022 com 87 mil pessoas empregadas na atividade, 14,7% mais do que em 2021. O segundo empregador do ano foi o Ceará, com 64,4 mil postos, 11,2% mais do que no ano anterior. Na sequência apareceram a Bahia (42,65 mil empregos e crescimento de 19,5% ante 2021) e São Paulo (31,27 mil empregos e crescimento de 8,6%).