(Foto: Divulgação / Câmara)
Na segunda-feira (7) foi aprovada a prorrogação, até 30 de setembro, da Comissão Especial criada com o propósito de assessorar o Poder Executivo, através de um estudo técnico ou relatório, para uma possível reclassificação do padrão de vencimento do cargo de servente de escola ou redução de carga horária.
O vereador Darlei Kaufmann (PSB), que propôs a comissão ao lado dos colegas Sergio Kroetz (PP) e Sheila da Silva (PT), voltou a abordar o assunto na tribuna.
– Conversei com o prefeito sobre a nossa comissão, e acredito que a gente vai conseguir alinhar algumas questões. O problema é bastante complexo, a redução da jornada de trabalho acho que é o ponto principal em discussão. Mas o tema também envolve local de trabalho, utensílios e equipamentos. Tem uma série de perguntas que precisamos responder: como dever ser a cozinha de uma unidade escolar, que apresente condições adequadas de trabalho e impacte o mínimo possível na saúde e no desempenho delas; será que os móveis estão na altura ideal? O calor é aceitável? Os utensílios são os corretos? Terceirizar o serviço de limpeza será que é a melhor solução? Ou estamos somente querendo terceirizar um problema? Essas respostas requerem um estudo técnico – observou.
Ele lembrou que está em tramitação na Câmara mais um projeto de Lei para a contratação de duas serventes, evidenciando os constantes pedidos de afastamento.
– Pesquisas científicas comprovam que, de cada três pessoas que pedem demissão, duas se demitem não do seu trabalho ou da sua empresa, mas de seus superiores imediatos. Precisamos saber como as nossas serventes e merendeiras são tratadas na escola; será que são convidadas para as confraternizações de final de semestre, de final de ano? Digo e repito: precisamos saber o porquê do adoecimento dessas pessoas – completou.