(Fotos: Divulgação / PMDI)
O baixo nível de água do Arroio Feitoria não é só uma preocupação para a falta de água, mas muitos se preocupam também com possíveis criadouros do mosquito da espécie Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
Nesta semana, a prefeitura, através das equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, coletou material em diversos pontos do arroio onde havia água parada. Porém, nos mais de 40 testes realizados, não identificaram nenhuma larva do mosquito da espécie Aedes aegypti.
O secretário da Saúde, Nilton José Tavares, comentou que a ação teve como objetivo verificar se o Arroio Feitoria estava servindo como criadouro do Aedes aegypti e dar uma resposta aos vários questionamentos da comunidade sobre o assunto. “Nenhuma das larvas encontradas é do mosquito que transmite a dengue e outras doenças”, reforçou.
Porém, nas armadilhas espalhadas próximo de casas ou até nas vistorias feitas em alguns pátios de residências, a situação é outra. Isso porque os agentes da Vigilância Ambiental em Saúde estão identificando um grande número de focos de criadouros do mosquito da Aedes aegypti. Quase 80% do material coletado nestes locais contém a larva do mosquito.
O secretário Tavares destaca que as coletas seguirão sendo feitas nos locais onde a água está parada, mas que a comunidade deve ter uma atenção especial para eliminar os possíveis focos do mosquito no seu pátio e arredores. “O resultado desta coleta comprova que o mosquito está mais perto do que as pessoas acham e, por isso, é importante reforçar a atenção no seu entorno”, concluiu.