Fonte: IGP
O mais recente Relatório da Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos, publicado pelo Ministério de Justiça e Segurança Pública, destaca o trabalho do Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul. Pela sétima vez consecutiva, o IGP é o primeiro Estado em identificações humanas a partir dos vínculos genéticos entre familiares e pessoas desaparecidas. Foram 69 pessoas identificadas por meio da inserção das amostras no Banco de Perfis Genéticos, no semestre compreendido entre novembro de 2021 e maio de 2022.
Esses perfis são processados semanalmente e comparados às amostras doadas por familiares que procuram a identificação. “A cada dez pessoas identificadas no Brasil por meio do Banco de Perfis Genéticos, quatro são identificações do IGP/RS. Esses resultados ilustram a importância que damos ao drama do desaparecimento de pessoas, e ao sofrimento dos familiares de pessoas desaparecidas”, afirma o chefe da Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais do IGP, perito criminal Gustavo Kortmann.
Hoje, o Banco gaúcho soma 1.165 amostras, o que coloca o IGP/RS em quarto lugar entre os maiores bancos de perfis genéticos de pessoas desaparecidas do país. Destas amostras, 554 são de restos mortais de pessoas ainda não identificadas. Ao longo do semestre, foram inseridos 2.169 novos perfis no Banco nacional – o segundo maior volume de contribuições. Já são 13.690 perfis inseridos pelo IGP no BNPG, desde o início do trabalho, em 2011. “O fato de sermos o segundo laboratório de genética forense do Brasil que mais inseriu perfis genéticos no semestre demonstra a constância no comprometimento e esforço da nossa equipe em contribuir com a resolução de crimes e em prestar um melhor serviço à população”, reforça o perito.
Perfis de condenados
Além da identificação de pessoas desaparecidas, o BPG/RS também realiza a coleta de material genético entre condenados do sistema penal, que cumprem pena por crimes graves. O processamento destas amostras permite identificar autores de crimes, já que comprova o vínculo genético entre o condenado e os vestígios coletados no local de crime. Até agora foram inseridos no BPG/RS 11.346 perfis genéticos, colocando o Estado em terceiro lugar com maior contribuição absoluta de perfis de condenados, no ranking atual.