Fonte: GZH / Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
O Inter calcula um prejuízo milionário com os danos da enchente a Beira-Rio, Gigantinho, CT Parque Gigante e CT de Alvorada. Ainda não é possível precisar o valor, mas o clube entende que serão necessários ao menos R$ 35 milhões para recuperar as estruturas.
O Conselho de Gestão ainda espera o recuo das águas para finalizar os cálculos. Entretanto, com a possibilidade de acesso ao estádio, antes inviável pela enchente, algumas análises já foram feitas. Equipamentos eletrônicos e a parte elétrica do estádio tiveram danos, assim como vestiários, museu e zona mista. Todo o primeiro andar foi afetado. E, claro, a parte visível: o gramado.
Um dos melhores do país, o campo tinha recebido replantio para o inverno e isso foi praticamente perdido. O especialista argentino Walter Aciar, contratado por indicação do treinador Eduardo Coudet, aguarda a limpeza completa do local para iniciar o novo procedimento, que poderá levar até 30 dias para liberação. Há garantia de que o “padrão Beira-Rio” será retomado ainda em 2024, mas o estádio não deve receber jogos antes de julho.
Já do outro lado da avenida Edvaldo Pereira Paiva, o CT Parque Gigante permanece submerso. A região, que é mais exposta ao avanço do Guaíba, foi a mais atingida. Materiais foram perdidos, parte da estrutura de administração e equipamentos esportivos tiveram prejuízo, além dos gramados. Essa recuperação do campo, porém, tende a ser mais rápida por receber mais sol.
O valor estimado pelo clube inclui também a necessidade de atuar longe de Porto Alegre. Isso exigirá gastos adicionais com logística, alimentação e hospedagem fora do Rio Grande do Sul por ao menos dois meses.
Treinos na PUC
O grupo colorado voltou aos treinos nesta semana, no campo da PUC, na Capital. Na próxima semana, o Departamento de Futebol deverá anunciar uma nova sede para sessões e partidas. A tendência é que a base escolhida seja em Santa Catarina, dependendo da aprovação da Conmebol, ou em São Paulo.