RS descartou 1,3 milhão de medicamentos em três anos, aponta Secretaria da Saúde

17/01/2023
Fonte: g1 RS / RBS TV

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O Rio Grande do Sul descartou 1.324.140 remédios entre 2020 e 2022, conforme levantamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES) feito a pedido da RBS TV através da Lei de Acesso à Informação (LAI). Segundo a pasta, o descarte “é realizado não só por vencimento do prazo de validade do produto, mas, também, quando considerados impróprios para o uso por qualquer motivo que o justifique”.

O número considera comprimidos, cápsulas e unidades perdidas. Além disso, houve o descarte de frascos de medicamentos. O recorde de descarte foi em 2021, com mais de 900 mil remédios. O aumento foi influenciado pelo grande número de doses de medicamentos contra influenza e tuberculose, além de adesivos de nicotina perdidos. Em 2022, medicamentos destinados ao tratamento de doenças com potencial de impacto endêmico foram os mais descartados de acordo com o levantamento.

– Dentre os medicamentos, a maioria dos descartes ocorreu com os medicamentos pertencentes ao componente estratégico, como hepatite C, toxoplasmose, influenza, tuberculose e DST/AIDS, além de programas como Saúde da Mulher (contraceptivos) e os voltados para a redução do tabagismo – diz a secretária Arita Bergmann.

A SES aponta que a aquisição e distribuição aos estados é de competência do Ministério da Saúde de acordo com as demandas dos municípios. O Estado é responsável apenas por efetuar a logística de recebimento e distribuição aos solicitantes. O governo não detalhou os custos dos medicamentos descartados.

 

O que motiva o descarte

A pasta explica que são considerados impróprios para o uso remédios com problemas de fabricação ou que sofreram alteração de temperatura para faixa de conservação fora do indicado (2 a 8°C). Nesses casos, os problemas são motivados por falhas nas câmaras frias, falta de energia, falha no transporte ou falha no gerador de energia.

Em relação aos medicamentos listado pela SES, o governo explica que as doses foram perdidos por conta do vencimento da validade, eventual avaria, envio para farmácias que dispensam medicamentos de aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde ou através do estado, além de eventual devolução de município que esteja sem contrato para descarte.


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