RS monitora três casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida

17/05/2022
Fonte: g1 RS

Fonte: g1 RS

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do RS monitora três casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida. O governo informa que não divulgará informações de idade, município de residência e demais detalhes dos estados clínicos dos casos até que as investigações avancem.

Um alerta sobre a doença foi divulgado no início do mês pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até o dia 10 deste mês, haviam sido registrados 348 casos prováveis desta hepatite misteriosa. Segundo a organização, foram notificados casos em 20 países, com 70 casos adicionais de outros 13 países que estão pendentes de classificação, à espera da conclusão dos testes. No Brasil, pelo menos 16 casos são investigados.

O Ministério da Saúde já havia divulgado alerta sobre casos que se enquadram como prováveis nos estados de Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

 

Icterícia

O principal sintoma da hepatite aguda é a icterícia, uma coloração amarelada da pele e dos olhos, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas e Caribe. A hepatite aguda, no entanto, também apresenta diferentes sintomas, como desconfortos gastrointestinais, como diarreia ou vômito, febre e dores musculares.

A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos, foi necessário realizar o transplante de fígado. Em comunicado divulgado em 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a covid-19.

Um caso é considerado provável quando a pessoa apresenta hepatite aguda, mas todos os vírus conhecidos causadores da doença (A, B, C, D ou E) são descartados, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesses casos, outros exames são feitos para determinar se a causa pode ser outra, como adenovírus, covid-19, dengue, zika ou chikungunya.

O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento deverão ser aprimoradas, assim que a origem da infecção for determinada.


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