Fonte e fotos: Ministério Público RS
Nesta quarta-feira (16), o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Taquara, desencadeou a Operação Audácia II. As cidades alvo da operação foram Dois Irmãos, Campo Bom, Taquara e Parobé.
De acordo com informações do Ministério Público, em Dois Irmãos foram cumpridos Mandados de Busca e Apreensão, nos quais cerca de R$ 18 mil foram apreendidos.
Nas demais cidades, foram apreendidos seis tijolos de crack (480g), 69 tijolos de maconha (45,5kg), três tijolos de cocaína (2,7kg), 457 comprimidos de ecstasy, seis balanças de precisão, uma pistola 9mm, 41 cartuchos de munição 9mm, 229 munições de fuzil calibre 556, cinco munições de calibre 380, um drone, um veículo, mais cerca de R$ 20 mil, além de telefones celulares, aparelhos eletrônicos e documentos relacionados à investigação.
A ofensiva investiga desde março do ano passado o envolvimento de integrantes de uma célula de organização criminosa na execução de um jovem de 18 anos, mediante múltiplos disparos de arma de fogo de grosso calibre, na região central de Taquara, em frente a uma revenda de veículos. O crime ocorreu na noite de 12 de outubro de 2021. Na época, a polícia revelou que o jovem foi alvejado por cerca de 40 tiros.
Na operação, foram realizadas três prisões em flagrante, um cumprimento de mandado de prisão preventiva e a captura de um foragido do sistema prisional. Desvendou-se, ainda, o envolvimento de um policial militar, que prestava auxílio à organização criminosa.
Apoio da Brigada Militar
Com o apoio do 32º Batalhão de Polícia Militar, do 1º Batalhão de Polícia de Choque e da Corregedoria-Geral da Brigada Militar, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva de um investigado, integrante do alto escalão da organização criminosa e diretamente ligado à execução do crime doloso contra a vida.
Conforme o coordenador do Gaeco, André Luis Dal Molin Flores, e a promotora de Justiça, Cristina Schmitt Rosa, que comandaram a operação, o grupo criminoso investigado atua no Vale dos Sinos, Vale do Paranhana e regiões limítrofes, executando delitos graves e violentos, especialmente homicídios, roubos a estabelecimentos comerciais, tráfico de drogas e extorsões.