Valéria e Shirley
O Colégio Imaculada Conceição completou 120 anos de história em meio à pandemia. A programação de aniversário, planejada com detalhes, precisou ser suspensa e deu lugar a ações singelas, mas igualmente especiais. Teve carreata pelo Centro da cidade, torta e uma cerimônia em frente à instituição.
Assim como as demais, a escola também está com aulas presenciais suspensas. Já no dia 18 de março, iniciou o compartilhamento de atividades domiciliares através das plataformas Positivo On e Clip Escola, ferramentas já utilizadas por alunos e professores. Logo depois, avançaram para as aulas virtuais, primeiro pelo Clip Escola e depois, já a partir de maio, pelo Classroom, passando a utilizar, então, o Google Meet.
De acordo com a diretora Shirley Heck Backes, desde o início, o desafio foi estabelecer o fluxo de conteúdo de cada turma, para não sobrecarregar os alunos, que também enfrentaram dificuldades para reorganizar suas rotinas. “Muitos pais estão trabalhando em home office e também precisando acessar notebooks, computadores”, lembra Shirley, contando que também foram realizadas conversas com pais e alunos, para avaliar o andamento das atividades.
Visando garantir a qualidade de ensino, o Imaculada buscou novas ferramentas tecnológicas que pudessem ajudar os alunos a estudar em casa. Uma delas é a plataforma de leitura Elefante Letrado, disponibilizada para alunos da Educação Infantil ao 5º ano. “São livros digitais, interativos, com várias propostas de atividades”, conta a vice-diretora e coordenadora pedagógica, Valéria Bauer Bender, contando que a escola também disponibilizou o Matific, que trabalha questões da matemática de maneira simples e lúdica, com alunos do 1º ao 6º ano; e também a Árvore de Livros, com mais de 500 obras literárias para todas as idades, através da Positivo On. “Além das plataformas, neste ano os alunos do 9º ano poderão realizar a prova de proficiência em Inglês, através da parceria com a Positivo English Solution (PES)”, comemora Shirley, enaltecendo o desenvolvimento dos alunos. A prova será em novembro, na própria escola. “Estamos felizes por, mesmo em tempos de pandemia, termos novidades para os alunos”, destaca a diretora.
Conforme Valéria, a linguagem mais tecnológica parece ter aproximado aluno e escola. “Por ser uma geração que está imersa nessa nova era digital, eles se adaptaram muito rápido. É uma comunicação com a qual os estudantes estão habituados”, diz ela, comentando que já percebe, também, os alunos mais independentes, organizados e comprometidos.
Enquanto o contato persistir através da tela de um computador, a saudade vai crescendo. “Aquele barulho, que para muitos é chato, mas para nós é música, faz muita falta aqui na escola”, finaliza Valéria.