No JDI: Maurício, Bohn Gass e Paulo
Na manhã desta terça-feira (18), o Jornal Dois Irmãos recebeu a visita do deputado federal reeleito Elvino Bohn Gass (PT). Ele vai para seu quarto mandato consecutivo na Câmara, tendo recebido 131.881 votos no último dia 2 – em Dois Irmãos, fez 2.002.
Bohn Gass, 60 anos, é natural de Santo Cristo. Ao lado de Maurício Klein e Paulo Brachtvogel, agradeceu pela votação recebida no município e destacou que o bom desempenho nas urnas é resultado do trabalho.
– O nosso jeito de trabalhar é retorno permanente, presença na comunidade, apoio em várias áreas com busca de recursos e com votação correta em Brasília. Sempre estivemos ao lado do trabalhador, do desenvolvimento, contra a retirada de direitos. Sou muito grato pelo companheirismo do Partido dos Trabalhadores aqui do município, que militou e abraçou a nossa candidatura. Também faço um agradecimento especial aos migrantes que vieram da região noroeste do RS, que são missioneiros. Sou da região noroeste e encontrei muitas pessoas aqui que são amigos, conterrâneos, que vieram trabalhar e se sentem bem em Dois Irmãos – comentou.
A respeito do próximo mandato, ele entende que é preciso debater o momento da política brasileira.
– O problema não é a polarização. O problema é que o bolsonarismo criou uma odiosidade, uma violência, um baixo nível na política. Temos que voltar a ter o período da verdade, não da violência e do ódio. Com a vitória que prevemos do Lula, vamos voltar a ter um desenvolvimento com distribuição de renda, porque ao mesmo tempo em que eles trabalham a odiosidade e a violência, trabalham a concentração de renda e do poder na mão de poucos. Precisamos fazer com que o Brasil cresça, mas cresça distribuindo renda – observou.
Campanha presidencial
Na reta final da campanha, Bohn Gass diz que é preciso combater a desinformação e “a pressão empresarial com chantagem e ameaça de perda de emprego”.
– Penso que os trabalhadores vão reagir a isso e aumentar a votação do Lula. Ninguém gosta de ser manipulado; nós temos que defender a liberdade das pessoas. Entendemos também que o Tribunal Superior Eleitoral deve coibir e proibir o abuso e a mentira que tomaram conta. Aliás, o bolsonarismo nasceu pela mentira, e essa coisa das fake news não vai ter mais tanto impacto como teve na última eleição – concluiu.