Fonte: g1 RS
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quarta-feira (17), mais 51 mortes por Covid-19. É o registro mais alto desde as 53 divulgadas em 5 de agosto, há 104 dias ou três meses e meio. No entanto, os óbitos identificados nas últimas 24 horas se referem a 43 registros de 5 e 16 de novembro, seis de outubro, outros três de abril, julho e setembro, além de uma retificação de um laboratório. O Estado chega, assim, a 35.872 vítimas do coronavírus desde o começo da pandemia. Apesar disso, a média móvel de mortes permanece em estabilidade, com a mesma variação de -1% em relação a duas semanas atrás do que no dia anterior.
A SES identificou, ainda, 1.257 novos infectados. Com eles, o RS chega a 1.481.569 casos confirmados desde o começo da pandemia. Do total, 1.440.213 (97,2%) são considerados recuperados, 5.383 (0,4%) estão em acompanhamento, e a taxa de letalidade é de 2,4%. A média móvel de casos continua em queda e, assim como na média de mortes, teve a mesma variação de -19% em comparação com o registrado há 14 dias.
Vacinação
Assim como no registro de mortes pelo coronavírus, a confirmação de doses aplicadas no vacinômetro da SES avançou. Até esta quarta, 7,46 milhões já receberam as duas doses ou a vacina de dose única, o que corresponde a 65% do total de moradores com o esquema vacinal completo. Além disso, 8,79 milhões de moradores haviam recebido ao menos a primeira dose, o equivalente a 76,6% da população. E ainda 854 mil pessoas receberam a dose de reforço. Ou seja, 7,4% da população está com a imunização atualizada.
O consórcio de veículos de imprensa utiliza dados atualizados do IBGE e considera imunização completa apenas com ambas as doses ou a vacina da Janssen. Logo, os dados podem diferir levemente dos levantamentos oficiais das secretarias de Saúde.
Hospitalizações
As hospitalizações se mantiveram em 1.932 pessoas atendidas em leitos de UTI do estado. Contudo, como houve uma redução de vagas disponíveis para 3.221, a taxa de ocupação subiu para 60% da capacidade total. Já o número de vagas ocupadas por pessoas com diagnóstico positivo para coronavírus ou suspeita de síndrome respiratória aguda grave caiu para 26%. As demais 74% estão hospitalizadas por outras doenças. Em leitos clínicos, segue em 7% o número de pacientes hospitalizados por Covid, ou 511 pessoas.
Somente as regiões de Uruguaiana e Pelotas tem superlotação entre os leitos privados. Já Canoas, Novo Hamburgo e Passo Fundo estão com ocupação acima de 80% entre vagas particulares, e Cachoeira do Sul tem esgotamento entre leitos SUS. No geral, porém, não há falta de leitos de UTI no RS.