Outono começou oficialmente na madrugada desta sexta-feira

20/03/2020
Fonte: GaúchaZH

Fonte: GaúchaZH

Após um verão marcado pela falta de chuva e pelas intensas ondas de calor, o outono chegou na madrugada desta sexta-feira (20) com a previsão de uma leve melhora para o quadro de estiagem do Rio Grande do Sul. A estação é conhecida como o período de transição entre o calor e o frio e se iniciou às 0h50min, pelo horário de Brasília.
De acordo com a Somar Meteorologia, o outono começa sem a formação dos fenômenos El Niño e La Niña, porém com um leve aquecimento no Pacífico Leste – o que pode influenciar no regime de chuva e vento. Jonas Ribeiro, meteorologista da Somar, explica que a ausência dos fenômenos deve fazer com que a estação fique mais próxima da média prevista de modo geral. Além disso, o período contará com duas características fortes do outono: o aumento da frequência de nevoeiros e a grande amplitude térmica, com manhãs e noites frias e tardes quentes. A chuva deve ficar acima da média em todo o Estado, com maiores acumulados previstos a partir de maio. Já as temperaturas ficarão dentro da média em grande parte do RS, com exceção da região Oeste, que deve apresentar máximas acima do normal. 
Durante as primeiras semanas de outono, o Estado ainda deve registrar temperaturas elevadas. Para a Capital, há previsão de máxima próxima dos 40°C, principalmente no final da primeira quinzena de abril. A primeira onda de frio chegará somente na segunda quinzena de abril. Os períodos de baixa temperatura ficarão mais frequentes em maio e em junho, devido à aproximação da temporada inverno. Em Porto Alegre, as mínimas devem ficar abaixo dos 12°C durante todo o mês de junho.


RS teve o verão mais seco desde 2006
O verão de 2019/2020 não teve a influência dos fenômenos El Niño e La Niña e foi marcado pela falta de chuva e pelas intensas ondas de calor que atingiram o Rio Grande do Sul. De acordo com a Somar Meteorologia, choveu abaixo do normal para o período no Estado, que atualmente passa por uma estiagem prolongada e teve situação de emergência decretada em diversos municípios. Na reta final da estação, o Estado entrou em alerta devido ao nível de alguns rios. 
Além do prejuízo na agricultura e no abastecimento, o tempo seco também aumentou o número de queimadas. Em comparação com outros estados brasileiros, o Rio Grande do Sul teve um dos verões mais secos dos últimos anos. No Estado, a estação não tinha tão pouca chuva desde 2006. Na Capital, as precipitações atingiram 53% da média durante o período, com 162,6mm. Segundo a Somar, não chovia tão pouco há 18 anos, quando a cidade registrou somente 67,7mm, no verão de 2001/2002. 
A estação também foi mais quente do que o normal, com ondas de calor elevando a temperatura até 7°C acima da média. Os períodos de calor mais intenso ocorreram na virada do ano e na semana passada, quando algumas regiões do Estado registraram máximas acima dos 40°C. Em Porto Alegre, a maior temperatura, 40°C, foi registrada em dia 31 de dezembro de 2019. Os termômetros não atingiam essa máxima desde o verão de 2013/2014. A média de temperatura máxima durante a estação foi de 31,9°C, o que simboliza 2,1°C acima do normal.

(Foto: Octacílio Freitas Dias)


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