Sargento Farias assumiu comando no dia 8 de março
Desde o dia 8 de março, a Brigada Militar de Morro Reuter está sob o comando do 2º Sargento Luís Eduardo Presidente Farias. Segundo ele, o objetivo é dar andamento ao trabalho que vinha sendo realizado pelo Sargento Gilson Borges Nunes, que agora atua na sede do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), em Sapiranga.
Na polícia desde 2009, tendo passado pelas cidades de Novo Hamburgo e Dois Irmãos, o Sargento Farias elogia a participação dos moradores quando se fala em segurança pública e reforça que o desejo é seguir atuando com a comunidade e para a comunidade. “Em Morro Reuter, a polícia recebe muito apoio, de moradores e empresas, seja em ações em prol da segurança, com a doação de equipamentos, por exemplo, seja com denúncias anônimas sobre pessoas e indivíduos suspeitos. Tudo isso faz com que os policiais sintam-se cada vez mais motivados a trabalhar”, comenta, elogiando a estrutura da BM no município.
Barreiras no interior
Além das barreiras na área central, outro foco são as abordagens nas localidades do interior de Morro Reuter, especialmente próximo das divisas com cidades como Nova Hartz, Presidente Lucena e Picada Café. Conforme o novo comandante, o objetivo é estar presente nos locais mais vulneráveis.
Outra maneira de aproximar a BM das localidades mais distantes é o grupo de WhatsApp, que conta com policiais, moradores e comerciantes. “Nele, as pessoas podem compartilhar fotos e características específicas de carros ou pessoas suspeitas”, comenta. Porém, o sargento Farias reforça que, em casos de urgência, a primeira coisa a se fazer é ligar para o telefone 190, que é o canal mais rápido de comunicação com a BM.
Violência doméstica
Em 2021, dez casos de violência doméstica foram denunciados à BM de Morro Reuter. Segundo o Sargento Farias, este tipo de ocorrência vem aumentando na cidade, chamando a atenção do efetivo. No mês passado, em uma das situações os policiais precisaram utilizar a Spark, que é uma arma não letal, para imobilizar um homem acusado de violência doméstica contra a mulher.
O comandante reforça que os casos devem ser denunciados o quanto antes à Brigada Militar, através do 190. Ele também reforça outros canais de denúncia, como o 180, que é a Central de Atendimento à Mulher.