Fonte: Autoesporte
No dia 12 de agosto, a Petrobras anunciou mais um aumento no preço médio da gasolina – foi o nono desde o começo deste ano. O combustível passou de R$ 2,69 para R$ 2,78 nas refinarias e tal acréscimo já chegou nos postos. Anteriormente, apenas no Acre o valor do litro do combustível chegava a R$ 7. Mas agora, mais três estados brasileiros ultrapassaram esse valor: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
No Rio de Janeiro, o litro da gasolina custa R$ 7,05, no Acre, R$ 7,13 e no Rio Grande do Sul, R$ 7,19 – em Bagé, o valor médio é de R$ 7,084 e o máximo chega a R$ 7,189. Os tocantinenses têm a gasolina mais cara do Brasil, por R$ 7,36 o litro. Segundo a agência, em outras regiões do país o combustível se aproxima desta mesma faixa de preço: Minas Gerais (R$ 6,76) e Sergipe (R$ 6,79). O valor médio da gasolina no país é de R$ 6,08, de acordo com a Ticket Log, empresa de gestão de frotas.
Vale lembrar que os reajustes na precificação da gasolina já afetaram outros setores da economia brasileira. Essa escalada de preços é uma das principais responsáveis pelo aumento da inflação, o que impacta no valor final de alimentos e serviços. Além disso, o alto valor do combustível aumenta os custos e prejudica a atividade dos motoristas de aplicativos, já que a gasolina é um das principais ferramentas de trabalho da categoria.
Diante deste problema, o governo anunciou algumas tentativas para baixar os preços dos combustíveis, como a Medida Provisória que permite que postos com bandeira revendam combustível de outras marcas e o delivery de gasolina, que está sendo testado em três bairros do Rio de Janeiro (um dos estados com o combustível mais caro do país). Dos 27 estados brasileiros, apenas dois ainda registram preço médio do litro da gasolina abaixo dos R$ 6: Amapá (R$ 5,35) e Roraima (5,72), segundo dados da ANP.
É importante ressaltar que a alta da gasolina nas refinarias influencia, mas não reflete diretamente no valor final do combustível nos postos. Isso porque o preço que chega aos consumidores depende também de outros fatores, como os impostos e as demais despesas para a distribuição.