Informação foi divulgada pela SES
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) confirmou, nesta segunda-feira (22), que o Rio Grande do Sul tem 61 casos de varíola dos macacos (monkeypox) – um deles em Dois Irmãos. Já o número de casos suspeitos em investigação chega a 253. Os casos estão distribuídos em 21 municípios gaúchos (veja a lista abaixo). O que reúne o maior número de pessoas infectadas é Porto Alegre, com 24 casos confirmados.
Na quinta-feira (18), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou a transmissão comunitária da monkeypox no Rio Grande do Sul. Essa condição é estabelecida quando não é possível identificar a origem da infecção. Porto Alegre já havia declarado esse tipo de transmissão da doença no dia 12 de agosto.
Secretaria de Dois Irmãos ainda não foi informada
Procurado pela redação do JDI, na manhã desta terça-feira (23), o secretário da Saúde de Dois Irmãos, Nilton Tavares, disse que o município ainda não havia sido notificado pelo Estado.
– Nesse momento ainda não temos essa informação Tínhamos dois testes, ambos negativos, e para nossa surpresa o Estado divulgou essa informação. O nosso técnico vai averiguar com o Estado, e tendo os dados nós repassaremos – comentou.
Casos de varíola dos macacos por cidade:
Campinas do Sul: 1
Campo Bom: 1
Canoas: 5
Carlos Barbosa: 1
Caxias do Sul: 4
Dois Irmãos: 1
Esteio: 1
Garibaldi: 3
Gramado: 1
Igrejinha: 3
Monte Belo do Sul: 1
Novo Hamburgo: 3
Parobé: 1
Passo Fundo: 1
Porto Alegre: 24
São Leopoldo: 1
Santo Ângelo: 1
São Marcos: 1
Sapiranga: 1
Uruguaiana: 2
Viamão: 4
Doença
O diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.
A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos. Por isso, casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, teste laboratorial e notificação às autoridades competentes. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.
Durante esse período, a vigilância do município permanece em contato com a pessoa para o monitoramento. Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos.
(Com informações de g1 RS)