Edegar Pretto com Cristine Groth, presidente do PT em Dois Irmãos, e o ex-vereador Joracir Filipin
Na tarde desta quinta-feira (22), o Jornal Dois Irmãos recebeu a visita do candidato a governador Edegar Pretto (PT). Acompanhado de apoiadores, ele fez uma caminhada pela cidade, conversou com eleitores e depois seguiu para Estância Velha.
Aos 51 anos, Edegar está no terceiro mandato de deputado estadual, sendo o mais votado do partido nas suas três eleições. Em 2017, presidiu a Assembleia Legislativa.
– Minha primeira eleição foi a partir do falecimento do meu pai (Adão Pretto, em 2009), que foi deputado federal por cinco mandatos e uma vez estadual. Na última eleição, fiz votos em 473 municípios, mas não havia concorrido ao Executivo, então é uma nova experiência. Até aqui, o nosso partido honrosamente foi representado por Olívio Dutra e Tarso Genro (ambos ex-governadores), e fazer essa troca geracional não é uma tarefa simples – comentou.
Entre suas propostas, ele destaca o apoio ao setor produtivo.
– Quero ser governador e utilizar a estrutura do Estado para ajudar os setores produtivos. Também tenho o compromisso de valorização do salário mínimo regional para R$ 1,6 mil, que será um dos primeiros atos do nosso governo, porque hoje o salário mínimo do trabalhador não dá mais para comprar o rancho. A cesta básica do Rio Grande do Sul é a mais cara do país – disse o candidato.
A reta final da campanha se concentrará nos principais centros urbanos.
– Como sou do interior e percorro esse Estado de canto a canto, já fiz essa peregrinação na pré-campanha, e agora encerramos na semana passada os roteiros pelo interior. Tanto eu quanto o Olívio Dutra (candidato ao Senado) e o Pedro Ruas, nosso candidato a vice, vamos centrar nossa ação na Região Metropolitana e nos Vales, onde está concentrada praticamente metade da população – observou.
Por fim, Edegar reforça a importância da identidade e do alinhamento com o projeto do candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva.
– O Lula está com o eleitorado muito consolidado, e não é só do nosso partido, do campo da esquerda. As pessoas querem projetar o seu futuro e olham com esperança para o presidente Lula, então nós vamos centrar a nossa identidade no projeto nacional, porque se tivermos um governador e um presidente com um mesmo projeto alinhados, vamos ter de novo um Brasil e um Rio Grande de pleno emprego, com salário mínimo valorizado e com direito às oportunidades.