Secretaria da Saúde reforça orientações no Dia Nacional do Diabetes

28/06/2024
Fonte: SES / Foto: Divulgação

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O dia 26 de junho é marcado pela conscientização e prevenção ao diabetes, doença que afeta mais de 20 milhões de brasileiros, segundo a estimativa da Sociedade Brasileira de Diabetes. Fatores genéticos e ausência de hábitos saudáveis são os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

No Rio Grande do Sul, dados da Pesquisa Nacional de Saúde, em 2019, apontaram uma incidência de 8,8% na população gaúcha, índice maior que a média nacional. Neste mesmo ano, uma outra pesquisa apontou que a diabetes representou a terceira principal causa de mortalidade no Estado, conforme dados da Global Burden Desease.

O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A condição pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

 

Diabetes Tipo 1

É uma doença hereditária que atinge entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil. Ela se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. O diabetes tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também.

O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas). Os principais sintomas do diabetes tipo 1 são fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito.

 

Diabetes Tipo 2

O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. Este tipo está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo.

Entre os sintomas estão fome frequente, sede constante, formigamento nos pés e mãos, vontade de urinar diversas vezes, infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele, feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada.

 

Diabetes Gestacional

Ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.

Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto. Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê.

 

Cuidados da pessoa com diabetes

Para as pessoas que vivem com diabetes, é de extrema importância o autocuidado para evitar possível complicações.

– Reduzir o tabagismo. Se for fumante, reduzir o máximo possível o consumo de cigarros.

– Consultar regularmente um profissional de saúde para realização de exame físico, oftalmológico e exames complementares.

– Manter em dia a vacinação, uma vez que que a diabetes aumenta o risco de determinadas doenças. Entre as vacinas prioritárias estão: gripe, pneumonia, covid-19, Hepatite B, além das demais preconizadas para sua faixa etária.

– Consultar regularmente um dentista.

– Cuidar dos pés. O diabetes pode favorecer o desenvolvimento de lesões e complicar a cicatrização.

– Reduzir o consumo de álcool.

– Praticar atividades físicas regularmente.

– Manter a pressão arterial e colesterol controlados.

 

Orientações da SES aos serviços de saúde

Aos serviços da Atenção Primária à Saúde, a Secretaria Estadual da Saúde possui uma nota técnica que apresenta orientações sobre os critérios de identificação de risco do usuário com diabetes mellitus tipo II (DM II), para assim fortalecer e qualificar o cuidado ao indivíduo com essa condição. O material traz informações sobre os exames para o diagnóstico da doença, tratamento e encaminhamento para consultas especializadas em unidades de referência.


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