Fonte: GZH
O Rio Grande do Sul mais contratou do que demitiu no primeiro semestre de 2023 no âmbito do mercado de trabalho formal. O Estado acumula abertura de 53.315 vagas com carteira assinada na primeira metade do ano. O resultado ocorre mesmo após o fechamento de 211 postos em junho — segundo mês com resultado negativo na geração de emprego no Estado. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho no início da tarde desta quinta-feira (27).
O saldo do Caged mostra o resultado entre contratações e demissões. No primeiro semestre, o Estado anotou 763.996 admissões e 710.681 desligamentos. O Caged reúne apenas dados do trabalho formal e as informações são atualizadas mensalmente. Isso pode provocar ajustes nos montantes divulgados em meses anteriores e, consequentemente, nos acumulados de cada período.
Em movimento nos mesmos moldes da média nacional, a abertura de vagas no acumulado do ano no Estado também ocorre em ritmo mais lento na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criados 75.365 postos. No Estado, o setor de serviços concentra mais da metade dos postos gerados no ano, com a abertura de 30.655 vagas. Na sequência, aparecem indústria (20.557) e comércio (1.900). A agropecuária é o único dos grandes ramos pesquisados com resultado negativo, fechando 487 vagas no ano.
Junho no vermelho
Em junho, o resultado negativo do Estado foi puxado pela indústria, que registrou o fechamento de 3.305 postos, e agropecuária (-1.196). Serviços fizeram contraponto a esse movimento abrindo 5.632 vagas. Na comparação com os outros Estados, o Rio Grande do Sul ficou na segunda colocação entre os piores saldos em junho, atrás apenas da Paraíba (-223 postos).
País
O Brasil também fechou o primeiro semestre deste ano com saldo positivo na geração de emprego formal. Com a criação de 157.198 vagas em junho, o país acumula a abertura de 1,023 milhão de postos nos primeiros seis meses de 2023. Entre os setores, serviços (+76.420), agropecuária (+27.159) e Construção (+20.953) lideram com os maiores saldos no fechamento da primeira metade do ano.