Fonte: GZH
O Rio Grande do Sul fechou o primeiro trimestre deste ano com saldo positivo na geração de emprego formal. O Estado abriu 56,3 mil vagas com carteira assinada de janeiro a março. O montante é resultado de uma sequência de três meses consecutivos com mais contratações do que demissões no RS. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta-feira (28).
O saldo é resultado entre 396,1 mil admissões e 339,8 mil desligamentos nos três primeiros meses do ano. Mesmo no azul, o volume do primeiro trimestre é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o Estado abriu 67,3 mil postos com carteira, conforme dados atualizados pelo governo nesta semana. Em março, foram criadas 13,7 mil vagas, saldo que mostra desaceleração em relação a fevereiro deste ano e a março do ano passado.
Cenário do emprego no Brasil
No país, o saldo do emprego formal é positivo em 615.173 vagas no primeiro trimestre. Em março, o mercado de trabalho desacelerou e registrou um saldo positivo de 136.189 carteiras assinadas após a criação de 329.404 vagas em fevereiro. O resultado do trimestre na média nacional foi puxado pelo setor de serviços, seguido por indústria e construção. Comércio também ficou no vermelho no acumulado do ano.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, afirmou que a sequência de resultados positivos permite projetar que o acumulado até o final do ano será superior às estimativas do governo, que era de 1 milhão de novos empregos. O ministro destacou o resultado entre os Estados:
— A recuperação do emprego no Brasil é ampla e alcança 23 dos 27 Estados, nas diferentes atividades econômicas do país. Isso está sendo possível graças à política de desburocratização e incentivos dados pelo governo.