Fonte: GZH
O Rio Grande do Sul engatou mais um mês com contratações superando as demissões no mercado de trabalho formal. O Estado registrou saldo de 8 mil vagas com carteira assinada em junho e acumula a abertura de 74,5 mil postos no primeiro semestre do ano. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta-feira (28).
O saldo da primeira metade do ano é resultado de 744,5 mil contratações e 670 mil demissões. Mesmo ainda no azul, o acumulado dos primeiros seis meses do ano está em nível abaixo do mesmo período do ano passado (82,9 mil). Em 2021, o avanço nas contratações era mais robusto, com o início da retomada econômica, diante da melhora na situação da pandemia de covid-19. O resultado positivo de junho tem patamar acima do observado em maio.
Os dados do Caged levam em conta apenas o trabalho formal. As informações são atualizadas mensalmente, o que pode provocar ajustes nos montantes divulgados em períodos anteriores e, consequentemente, nos acumulados. No recorte por setores, a indústria lidera com o maior acumulado de abertura de vagas no semestre (33,4 mil) no Estado. O segmento é seguido de perto por serviços (32,4 mil). Em seguida, com menos fôlego, aparecem construção, comércio e agropecuária.
Cenário no país
No país, a toada do mercado de trabalho formal é parecida com a observada no Estado. O Brasil registrou abertura de 278 mil vagas com carteira em junho. No primeiro semestre o saldo entre contratações e demissões é de 1,3 milhão de postos. Na média nacional, serviços, indústria e construção são os setores com destaque na geração de emprego formal.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, destacou que o resultado no acumulado do ano já está próximo da meta definida pelo governo para 2022. Em seguida, o ministro fez um agradecimento aos empresários:
– A criação de empregos é feita pelos empresários e pelos empreendedores que acreditam no mercado financeiro.