Fonte: Abicalçados
Seguindo o ritmo de recuperação, especialmente no mercado internacional, a indústria calçadista brasileira, conforme dados do MTE elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), encerrou maio com 289,7 mil pessoas empregadas diretamente na atividade, 18% mais do que no mesmo mês do ano passado. Entre janeiro e maio deste ano foram criadas 23,47 mil vagas. Recortando apenas o mês passado, foram criados 3,4 mil postos, o melhor resultado para o quinto mês do ano desde 2004.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a performance positiva reflete o bom momento do setor calçadista, que vem em recuperação desde o segundo semestre do ano passado. “O crescimento maior vem se dando no mercado externo. Entre janeiro e maio, as exportações de calçados somaram US$ 538,7 milhões, 66,5% mais do que no mesmo período do ano passado, com grande destaque para os embarques para os Estados Unidos”, avalia, ressaltando que a recuperação dos postos na indústria de calçados está mais acelerada do que na Indústria da Transformação em geral, que tem índice de crescimento de 4,5% no acumulado de janeiro a maior em relação ao mesmo intervalo de 2021.
Estados
Maior empregador do setor calçadista no Brasil, o Rio Grande do Sul criou 6,58 mil postos entre janeiro e maio, encerrando o mês passado com 82,42 mil pessoas empregadas na atividade, 15% mais do que no mesmo período de 2021. O segundo maior empregador do País é o Ceará. Entre janeiro e maio, as fábricas calçadistas cearenses geraram 2,63 mil vagas, encerrando o mês passado com 64,15 mil trabalhadores empregados na atividade, 11,6% mais do que no mesmo período de 2021.
O terceiro empregador do setor é a Bahia, que criou 4,25 mil postos nos cinco primeiros meses do ano, encerrando maio com 39,94 mil pessoas empregadas na atividade, 31% mais do que no mesmo mês de 2021. No quarto posto entre os empregadores do setor calçadista nacional, São Paulo gerou 4,78 mil vagas entre janeiro e maio, somando 33,58 mil pessoas trabalhando na atividade, 28,5% mais do que no mesmo intervalo do ano passado.