Fonte: Feevale / Prefeitura de Campo Bom
Campo Bom realizará no dia 5 de outubro, às 19h, no Teatro do CEI, um evento de conscientização sobre a doação de órgãos. Com apoio da prefeitura, a Fundação Ecarta levará ao município o painel Cultura Doadora: vamos falar sobre doação de órgãos?, onde esclarecerá como funciona o transplante de órgãos, quem pode doar e como proceder, além de sensibilizar a comunidade para a causa. O encontro será gratuito e aberto ao público. Também haverá transmissão ao vivo pelo Facebook da Prefeitura: @prefeituradecampobom.
Na tarde de terça-feira (28), o reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov, recebeu a visita da primeira-dama do município de Campo Bom, Kátia Orsi, e da coordenadora administrativa da secretaria da Saúde, Luana Schnorr. Também esteve presente a diretora do Instituto de Ciências da Saúde da Instituição, Caren Mello Guimarães. Na ocasião, Kátia e Luana entregaram um convite para que o reitor, professores e estudantes da Feevale participem do encontro. “Somos parceiros da prefeitura de Campo Bom e certamente vamos divulgar a todos essa excelente iniciativa”, afirmou Prodanov.
O projeto Cultura Doadora, da Fundação Ecarta, trata dos diferentes aspectos entre a doação, o transplante e a vida após o transplante. Conforme a entidade, em junho 45.664 adultos e 865 crianças aguardavam por transplante no país. Em decorrência da pandemia de Covid-19, no ano passado o número de transplantes feitos pelo SUS foi o menor em oito anos. A doação de órgãos e de tecidos de um paciente por morte encefálica salva até oito pessoas e dá qualidade à vida de outros pacientes. Por desinformação, hoje mais de 40% dos familiares negam a doação de órgãos.
DOAR SALVA VIDAS
Como ser um doador?
Para ser um doador de órgãos e tecidos, basta avisar a sua família. É ela quem pode autorizar a doação. Seja claro, não deixe dúvidas da sua intenção. Faça isso hoje mesmo.
Quais os tipos de doadores?
– Doador falecido: paciente internado em UTI ou emergência, diagnosticado com morte encefálica, motivada por um traumatismo craniano, derrame cerebral (AVC) ou tumor. Somente após a autorização por escrito da família é que os órgãos serão retirados por uma equipe médica capacitada.
– Doador vivo: qualquer pessoa saudável (parentes de até quarto grau), que concorde com a doação de rim ou medula óssea e, eventualmente, com parte do fígado ou pulmão. A doação entre não parentes somente pode ser feita com autorização judicial.
Como ter certeza da morte encefálica?
O diagnóstico da morte encefálica, regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, determina que dois médicos, especificamente capacitados, examinem o paciente e atestem o diagnóstico de forma inequívoca, sempre com a comprovação de exame complementar de imagem.
Quais órgãos podem ser doados?
Rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas, ossos, tecidos, córneas e pele. Um único doador pode salvar muitas vidas.
Após a doação, como fica o corpo?
A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra. O corpo é reconstituído após a intervenção cirúrgica e o doador poderá ser velado normalmente.
Quem recebe os órgãos?
Aquele receptor que for compatível com o doador e estiver na lista única de espera gerenciada pela Central de Transplantes do Estado.