Sede fica na Av. São Miguel, 939, sala 1, 2º andar, no Centro
Acreditando fielmente na valorização da vida, além da doença, as assistentes sociais Luciana Lemos Desbesel e Cíntia Soares Consul idealizaram, desde março deste ano, o Instituto Olívia Fischer, um espaço dedicado ao atendimento de pacientes oncológicos e familiares cuidadores.
Inaugurado oficialmente na segunda-feira (25), o espaço foi criado com o objetivo de propiciar momentos de descontração, acolhimento e fortalecimento de vínculos familiares muitas vezes fragilizados ou rompidos, de forma leve, descontraída e lúdica. “Queremos que os pacientes e familiares sintam-se acolhidos, reconhecidos”, destaca Luciana, contando que o trabalho da instituição está à disposição de pessoas de todas as idades.
Desejando fazer a diferença na vida das pessoas, o grupo de trabalho se propôs a uma missão, missão esta visível a todos que ingressarem no local: “Acolher pessoas com diagnóstico de câncer e seus familiares cuidadores, por meio de projetos que incentivem o reconhecimento de potencialidades e a garantia de direitos, para o enfrentamento das vulnerabilidades que a doença impõe”. Reforçando a missão do grupo, que não tem qualquer ligação política ou religiosa, Luciana comenta que o foco do trabalho é a saúde mental dos pacientes e familiares. “Nosso desejo é ajudá-los para que enfrentem este momento da maneira mais leve possível; é encorajá-los. Estão enfrentando um problema, sim, mas precisamos mostrar que eles ainda têm um mundo para serem felizes”, completa.
Como acessar o serviço
Para acessar os serviços ofertados pelo instituto, a pessoa pode ser encaminhada por algum outro serviço social ou buscar atendimento diretamente na sede. Inicialmente, os pacientes são atendidos pelas assistentes sociais. A partir dali, elas identificam as necessidades de cada pessoa e então encaminham para as demais atividades.
Na sede, inicialmente são ofertados serviços de psicologia, nutrição, serviço social, pilates, musicoterapia e também grupos de apoio a pacientes, cuidadores e a pessoas em luto. A equipe de profissionais é formada pelas assistentes sociais Luciana Lemos Desbesel e Cíntia Soares Consul, o advogado Ernani Desbesel, a fisioterapeuta Carol Dalcin, o músico Jonas Conte Martini, a nutricionista Lilian Pegorini, as psicólogas Angela Morcelli e Luana Meneses e as voluntária Lívia Lemos Desbesel e Luíza Lemos Desbesel.
Como surgiu
A ideia de criar o Instituto Olívia Fischer nasceu em março, mesmo mês em que saiu do papel. Luciana é voluntária da ONG Doutorzinhos, grupo que, vestido de palhaço, leva alegria a pacientes oncológicos a hospitais do Estado. Atuando dentro do Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, ela conheceu a Cíntia, que fazia Residência Profissional na casa de saúde.
Entre uma conversa e outra, somado ao desejo de fazer o bem, elas idealizaram a instituição. Moradoras de Dois Irmãos, identificaram que havia demanda na cidade e região, decidindo, então, instalar a sede no município. Apoiadas pelo advogado Ernani Desbesel, marido de Luciana, elas oficialmente iniciaram esta história. Em julho, a sede começava a ganhar forma, a partir do olhar sensível da arquiteta Glaucia Deimling.
O espaço
Com um espaço amplo de recepção, a instituição também conta com salas para atendimento exclusivo e uma sala para atividades em grupo. A mistura de cores transmite leveza e alegria, tornando o ambiente, de fato, acolhedor. Nesta primeira semana, o local está aberto à visitação, para que a comunidade dois-irmonense conheça e prestigie o novo serviço. O horário é das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
Quem foi Olívia Fischer
Olívia Fischer era a mãe de Ernani Desbesel, um dos fundadores da instituição. Ela nasceu em 10 de outubro de 1929. Falecida há mais de 30 anos, deixou um legado de força e perseverança a toda a família.
Em 1979, foi diagnosticada com câncer de colo do útero. Apesar do medo inicial, sempre priorizou saber a verdade sobre a doença e o tratamento, a fim de que olhasse de frente para a questão e, então, lutasse para vencer essa etapa. Lutou bravamente contra a doença durante seis anos. “Ela sempre foi muito resiliente, enfrentou a doença com bravura”, destacou Luciana, contando que a sogra era uma pessoa extremamente acolhedora e dedicada à família.
Mais informações
Mais informações sobre a instituição podem ser conferidas no Facebook e Instagram (@institutooliviafischer), no LinkedIn, através do e-mail contato@institutooliviafischer, no site www.institutooliviafischer.com.br ou através do WhatsApp (51) 2160-4224.