Previsão para março no RS é de chuva abaixo da média e dias mais quentes

01/03/2023
Fonte: GZH / Foto: Octacílio Freitas Dias

Fonte: GZH / Foto: Octacílio Freitas Dias

Pelo terceiro mês seguido, a previsão para o Rio Grande do Sul manterá o mesmo padrão. Segundo a Climatempo, o Estado deverá ter dias de calor e chuva abaixo da média no mês que inicia nesta quarta-feira (1º). Mesmo com o La Niña em período de neutralidade, devido ao momento de transição para o El Niño, a tendência é que efeitos do fenômeno, que se caracteriza por diminuição da temperatura das águas do Oceano Pacífico, continuem aparecendo em março.

Em termos de temperatura, o novo mês deverá ser de calor acima da média. Em algumas regiões do Estado, como a Fronteira Oeste, Campanha e a Região Sul, o clima deverá ser mais quente que o habitual. A média de temperatura máxima para março em Uruguaiana, uma das cidades mais quentes da Fronteira Oeste, é de 29,2°C. Agora, os termômetros podem marcar máximas mais altas. O restante do Rio Grande do Sul também sofrerá com mais calor que o habitual, mas temperaturas não deverão ser tão altas quanto na Fronteira Oeste, Campanha e Região Sul.

 

Estiagem

Em fevereiro, a Climatempo previa chuva acima da média apenas para a Região Metropolitana, Litoral Norte e Região Noroeste. Em Porto Alegre, a média histórica de precipitação para fevereiro é 106,5 milímetros e a Capital registrou acumulado de 113 milímetros em 2023. No último mês, o volume de chuva no Rio Grande do Sul variou entre 50 e 150 milímetros. Os municípios do Norte, que fazem divisa com Santa Catarina, tiveram os maiores índices. Por outro lado, algumas cidades da Fronteira Oeste tiveram os menores volumes do mês.

Apesar da canção de Elis Regina e Tom Jobim falar nas famigeradas águas de março que fecham o verão, a previsão da Climatempo é de chuva abaixo da média para todo o Rio Grande do Sul. Segundo a meteorologista Noele Brito, o volume deve ser ainda menor nas regiões mais quentes do Estado, como a Fronteira Oeste, por exemplo.

– O outono, estação de transição entre verão e inverno, começa em março. Então a previsão é de clima mais característico de outono, com os dias mais quentes do verão e um frescor no final do dia, típico do inverno. A tendência é a redução no volume de chuva porque é uma característica do inverno, que é uma estação mais seca que o verão – acrescenta.

 

La Niña e El Niño

Após três anos de atuação, o fenômeno La Niña entra em período de neutralidade. Isso significa que, até a formação do El Niño, prevista para acontecer entre junho e julho deste ano, o Rio Grande do Sul seguirá enfrentando alguns efeitos do fenômeno, como a intensificação na frequência de frente frias e a diminuição do volume de chuvas que o La Niña traz para o sul do Brasil.

– A atmosfera não é automática, como um interruptor que muda do La Niña para o El Niño. Vamos saindo de uma e lentamente indo para o outro. Tem fortes indicativos de que o El Niño se configure na metade do ano – afirma Noele.

Segundo a Climatempo, o El Niño contribui para ocorrência de áreas de instabilidade, aumentando o volume de chuva no sul do Brasil. Por outro lado, o norte do país passa a sofrer mais com secas e calor intenso, como tem acontecido com o Rio Grande do Sul nos últimos anos.


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