Fonte: G1 RS
O mês de setembro terminou nesta quinta-feira (30) com 661 mortes por Covid-19 no Rio Grande do Sul. Isto corresponde a menos da metade dos 1.347 registrados no mesmo mês do ano passado e 23,5% a menos do que os 865 óbitos de agosto no Estado. Ao todo, o RS chega, desde o começo da pandemia, a 34.860 vítimas da doença.
Nas últimas 24 horas, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) registrou mais 33 óbitos. Eles ocorreram, em sua maioria, entre 11 e 29 de setembro — exceto dois de março e junho. A média móvel de óbitos segue em estabilidade, com variação de 7% a mais do que o registrado há duas semanas.
A SES também identificou 1,8 mil novos infectados pelo coronavírus. Com isso, o Rio Grande do Sul tem 1.436.962 casos confirmados desde o começo da pandemia. Do total, 1.394.229 (97%) são considerados recuperados, 7.777 (0,6%) estão em acompanhamento, e a taxa de letalidade segue em 2,4%. A média móvel de casos também está estável, mais dentro do limite de 15% em comparação com duas semanas atrás.
Vacinação
O Rio Grande do Sul já tem 5,59 milhões de pessoas totalmente imunizadas com ambas as doses com a vacina de dose única. Em torno de 48,7% da população está com o esquema vacinal completo. Além dessas, mais de 8,19 milhões de pessoas recebeu ao menos uma dose. Isto corresponde a 71,4% dos moradores com imunização parcial. Outras 70,4 mil pessoas receberam a dose de reforço, o que corresponde a 0,6% do total de residentes e 7,4% do público de idosos e imunossuprimidos.
O consórcio de veículos de imprensa utiliza dados atualizados do IBGE e considera imunização completa apenas com ambas as doses ou a vacina da Janssen. Logo, os dados podem diferir levemente dos levantamentos oficiais das secretarias de Saúde.
Hospitalização
Na tarde desta quinta haviam 1.941 pacientes em 3.301 vagas de UTI no estado. Logo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI se mantém estável e próxima a 59% da capacidade total. Por outro lado, a quantidade de pacientes com coronavírus ou suspeita de síndrome respiratória aguda grave em tratamento intensivo recuou para próximo de 28% novamente. As demais vagas são ocupadas com pessoas internadas por outras doenças.
A região de Passo Fundo apresenta superlotação nos leitos privados, e Uruguaiana, Canoas, Capão da Canoa e Novo Hamburgo têm ocupação superior ao nível crítico. Ainda assim, com vagas disponíveis no SUS, nenhuma região Covid apresenta falta de leitos.
