Fonte: FIERGS
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) afirma que, na montagem do novo governo federal, que surge a partir da eleição de domingo, a entidade irá propor, juntamente com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a criação do Ministério da Indústria, em função da centralidade que este setor tem em qualquer processo de desenvolvimento.
Ainda, segundo a entidade, o pleito mostrou duas metades quase exatas percentualmente do eleitorado brasileiro, realidade reproduzida também no Legislativo Federal, e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá que governar para a unificação do país. “Portanto, esperamos que o novo Executivo entenda que suas decisões estarão democraticamente validadas se forem ao encontro da sociedade como um todo. Defendemos, também, que o Brasil precisa continuar crescendo. Não podemos interromper essa linha de crescimento que hoje já superou as perdas da pandemia, apresentando indicadores muito favoráveis”, diz a FIERGS.
Em relação ao resultado do Rio Grande do Sul, a FIERGS lembra que sempre teve uma interlocução muito boa com o governador Eduardo Leite. No pior momento da pandemia, destaca, a indústria gaúcha conseguiu dialogar e o governador foi sensível às características do setor, liberando as operações das fábricas em 75% mesmo durante a aplicação da “bandeira preta”, a modalidade utilizada na época atribuindo bandeiras de cores diferentes aos respectivos estágios da pandemia. A entidade defende, assim, “o devido apoio à indústria e a valorização dos industriais”.
Outro fato ressaltado pela FIERGS é em relação à prioridade à educação de qualidade no Estado, expressada pelo governador Eduardo Leite em suas primeiras declarações, algo que a entidade já vem trabalhando. “Em resumo, para 2023, a FIERGS propõe: Educação + Indústria = Desenvolvimento”.