Fonte: Governo RS
No dia em que o Rio Grande do Sul completa 15 semanas em estado de calamidade pública, nesta quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite divulgou um vídeo alertando a população de que as próximas duas semanas serão o período mais crítico do enfrentamento à pandemia no Estado.
A chegada do frio sobrecarrega o sistema de saúde, com doenças decorrentes das baixas temperaturas. Conforme indicam os registros históricos, a 27ª semana epidemiológica de doenças que sempre ocorrem no inverno começou no último domingo (28). O período coincide com a oitava semana do Distanciamento Controlado, em que quase metade do Rio Grande do Sul (46% da população) está sob bandeira vermelha, ou seja, com risco epidemiológico alto por estar com elevada ocupação hospitalar e propagação de coronavírus. “É fundamental que, nos próximos 15 dias, retomemos os níveis de isolamento intenso que observamos no início de abril. Vivíamos, naqueles dias, os primeiros movimentos de convivência com a doença. Agora, eu sei, estamos todos cansados, pois somos todos humanos, mas não é hora de desistir! Pelo contrário: diante do momento mais crítico, a nossa melhor resposta ainda é a persistência”, reforçou Leite.
O governador destacou os esforços realizados até aqui, como a ampliação em 75% da capacidade de hospitalar – de 933 leitos UTI adulto SUS antes da pandemia, o total deve chegar a 1.630 nos próximos dias, contando os novos pedidos de habilitação –, a distribuição de respiradores e equipamentos de proteção e a transferência de recursos financeiros, inclusive com o apoio de outros Poderes, do governo federal e de parlamentares.
Leite agradeceu, ainda, pelos esforços empreendidos por empresas, instituições e toda a população, lamentando especialmente a perda de mais de 600 vidas, até aqui, além de empregos, aulas e projetos. E finalizou o vídeo com o apelo: “Falta mais um pouco, é preciso força, portanto, logo chegará a hora de podermos matar a saudade dos abraços, mas ainda precisamos de mais cuidado e proteção. Especialmente nos próximos 15 dias, se puder, fique em casa”.