Fonte: FEDERASUL / Foto: Rosi Boni
O governo do Estado vai fechar o ano de 2023 com um investimento de R$ 500 milhões em estradas gaúchas. Até o momento já foram investidos R$ 190 milhões. São 50 obras em andamento que estão gerando 5 mil empregos diretos e 20 mil indiretos.
Para falar sobre “A Infraestrutura como estratégica para o desenvolvimento do RS – Oportunidades e Desafios”, o Tá na Mesa da FEDERASUL de quarta-feira (2) convidou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella. Além desses valores há a expectativa de que o governo federal invista outros R$ 5 bilhões em obras no Estado. O secretário espera também poder aplicar em infraestrutura parte dos recursos recebidos pelo Estado com a venda da Corsan.
Em sua apresentação, Costella disse que o RS retomou a capacidade de investimento após as reformas que colocaram em dia as contas do Estado. Somente em 2022 foi investido R$ 1 bilhão em rodovias sem a necessidade de empréstimos. O volume é sete vezes maior do que foi investido anualmente nos últimos dez anos. Para se ter uma ideia, somente na ERS 118 serão investidos mais de R$ 100 milhões em iluminação, seis passarelas, elevada e pavimentação dos últimos dois trechos que ligam Viamão, Lami, Itapoã e Leprosário. “Dentro de 60 dias a iluminação estará concluída”, informou o secretário.
Outro tema abordado por Costella foi o acesso asfáltico aos municípios. O secretário disse que o governo tem intensificado esse trabalho. “Até 2026 teremos 100% do acesso asfáltico concluído ou em fase de conclusão com, no mínimo, 80% finalizado e os outros 20% em obras. Atualmente 18 acessos asfálticos estão em obras e outros 10 devem começar ainda neste ano”.
Integração dos modais
Outra ação importante abordada pelo secretário foi a integração dos modais. Costella disse que a conexão dos modais como política pública permanente auxiliará na redução do custo logístico do frete, tornando o Rio Grande do Sul mais atrativo para investimento. Destacou que o RS é o Estado com maior números de voos regionais do país.
Sobre a malha ferroviária disse que dos 3.259 Km existentes, cerca de 60% são utilizados. “O governo do Estado atua para o fomento e a qualificação do serviço de transporte ferroviário e a conclusão do trecho gaúcho da Ferrovia Norte-Sul”. Lembrou que existem no Estado 1.048 Km de hidrovias navegáveis e que a posição geográfica e a qualificação dos portos gaúchos, especialmente de Rio Grande coloca o RS em situação estratégica. “Os portos de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre atingiram uma marca histórica em 2021. Pela primeira vez os complexos portuários administrados pelo Estado alcançaram o volume de R$ 47,6 milhões de cargas movimentadas em um ano”.
O Tá na Mesa foi conduzido pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, e contou com as participações dos vice-presidentes de Infraestutura, Antônio Carlos Bacchieri Duarte, e de micro e pequena empresa, Douglas Winter Ciechowiez. Rodrigo destacou a convergência existente entre o diagnóstico feito pela FEDERASUL sobre os gargalos existentes na infraestrutura do Estado e a receptividade do governo na solução dos problemas.
