Djavan lança ‘D’ como luz contra o obscurantismo: “A gente precisa acreditar na felicidade”

11/08/2022
Fonte: g1

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Depois de tanta tristeza com a pandemia e obscurantismo dos últimos anos, Djavan quer trazer luz e leveza ao mundo com “D”, álbum que lança nesta quinta-feira (11). É por isso que canta “Deixar que o vento leve / E o amor se encarregue de tudo / E que a gente volte a rir de tudo / E que a vida seja longa e tudo” em “Num Mundo de Paz”. Ou “Vamos sorrir pra não cair em cilada, quem não ri de nada, não sabe o que tem / O que fazer? Tudo é possível como um dia de sol, é jogar o anzol e esperar pra ver o que vem”, em “Iluminado”, faixa em que canta com os filhos e netos e encerra o álbum.

Ao longo das 12 canções, o cantor alagoano de 73 anos também versa sobre o amor, tema belamente abordado em sua longa carreira, e sobre a natureza em “Beleza Destruída”, primeira gravação com Milton Nascimento. “A gente estava vivendo um período de obscurantismo muito grande, e eu queria o oposto, queria vir com luz, queria vir com uma mensagem de otimismo, queria que as pessoas acreditassem no futuro, só ele pode salvar”, diz Djavan ao g1.

O 25º álbum da carreira foi gravado de maneira até que rápida para os padrões de Djavan, que normalmente fica em estúdio de 2 a 3 anos. Muito por conta “pela gana mesmo de estar naquela pandemia parado”. O processo começou em junho do ano passado e terminou em abril, após uma temporada em São Miguel dos Milagres, no litoral de Alagoas, onde compôs a maior parte das músicas. “Fui com a esperança de voltar para o Rio com três letras para dar o start, mas fiz oito, fiquei felizão”.

 

Próxima turnê estreia em março

Passado o tempo de calmaria, Djavan voltou com tudo. Ele encerrou a turnê do álbum “Vesúvio”, em junho, quando anunciou o novo álbum e já tem mês para estrear a próxima turnê: em março e em Maceió, cidade natal.

Mas antes, ele prepara o show “de um tiro só” com os grandes sucessos para o palco Mundo no Rock in Rio, no dia 10 de setembro, e para o Coala Festival, em São Paulo. “Como você sabe, tenho um número de hits grande, daria para fazer um show de três horas. Quero fazer um roteiro que soe tipo assim ‘ele trabalhou’, fazer novos arranjos também”, diz, rindo.

Djavan toca no mesmo dia de Coldplay, Camila Cabello e Bastille, e não está preocupado em parecer deslocado. “Acho que vai ser uma coisa bacana, espero que seja um show inesquecível”.


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