Fonte: GaúchaZH
O terceiro trimestre fechou com uma taxa de desemprego de 8,8% no Rio Grande do Sul. Aumentou tanto na comparação com o segundo trimestre, quanto com o período de julho a setembro de 2018, quando estava em 8,2%. Segundo a estimativa do IBGE, o Rio Grande do Sul atingiu o número de 540 mil desempregados. São 35 mil pessoas a mais do que no segundo trimestre de 2019. Aliás, é o maior número desde o primeiro trimestre de 2017, quando a pesquisa estimou que havia 557 mil pessoas sem trabalho. Naquela época, o Brasil recém começava a sair da recessão técnica iniciada em 2014.
Mesmo com menos pessoas querendo trabalhar, o cálculo levou a um aumento na taxa porque houve uma redução mais intensa de postos de trabalho. Em especial, uma queda forte no emprego com e sem carteira assinada, número de trabalhadores domésticos e até mesmo por conta própria, que vinha aumentando. Por outro lado, houve redução no número de pessoas desalentadas, que desistiram de buscar emprego. Caiu de 90 mil para 81 mil gaúchos. Assim como também caiu o número de pessoas subutilizadas, como são chamadas aquelas que gostariam de trabalhar por mais horas. Passou de 306 mil para 283 mil, do segundo para o terceiro trimestre.
Panorama do país
A menor taxa de desemprego do país segue com Santa Catarina: 5,8%. Inclusive, caiu o índice do Estado vizinho, que estava em 6%. O Rio Grande do Sul desceu posições no ranking nacional, passando a ter a quinta menor taxa de desemprego do país, enquanto estava em terceiro na pesquisa anterior. Agora, além de Santa Catarina, fica atrás também do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. A média nacional está em 11,8%.
Outros destaques do RS:
- As menores taxas de trabalhadores sem carteira assinada estavam no Rio Grande do Sul (18,1%) e Santa Catarina (12,3%).
- Santa Catarina (87,7%), Paraná (80,8%) e Rio Grande do Sul (81,9%) tinham os maiores percentuais de trabalho com carteira assinada.
- As menores taxas de subutilização foram em Santa Catarina (10,6%), Mato Grosso (14,7%), Rio Grande do Sul (16,3%) e Mato Grosso do Sul (16,3%).
- Os menores percentuais de pessoas desalentadas foram em Santa Catarina (1,1%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Distrito Federal (1,3%).