Fonte: g1 RS
Após duas semanas de quedas ou dias de estabilidade, a média móvel de mortes por Covid-19 voltou a subir. Nesta quarta-feira (20), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais 28 óbitos causados pelo coronavírus. A maioria aconteceu entre 10 e 19 de outubro, além de outros três represados de março e setembro. Com isso, o Rio Grande do Sul chega a 35.252 vítimas desde o começo da pandemia. A alta na média móvel se deve a uma variação de 34% a mais em relação ao registrado duas semanas atrás.
A Secretaria identificou ainda mais 1.476 infectados pelo coronavírus. Assim, o Estado chega a 1.454.824 casos confirmados desde o começo da pandemia. Do total, 1.411.848 (97%) são considerados recuperados, 7.628 (0,6%) estão em acompanhamento, e a taxa de letalidade segue em 2,4%. A média móvel de casos se mantém em queda, com -46% em comparação com o registrado há duas semanas.
Vacinação
O Rio Grande do Sul já recebeu quase 18 milhões de doses das vacinas e aplicou em pelo menos 8,47 milhões de pessoas. Este é o número de residentes que receberam pelo menos uma dose, ou seja, 73,9% dos moradores do Estado. Destes, 6,43 milhões estão imunizadas com ambas as doses ou com a vacina de dose única. Portanto, 56,1% da população está com o esquema vacinal completo. Outras 298 mil pessoas receberam a dose de reforço, o que corresponde a 2,8% do total de moradores. Ao todo, mais de 14,3 mil doses foram aplicadas nas últimas 24 horas.
O consórcio de veículos de imprensa utiliza dados atualizados do IBGE e considera imunização completa apenas com ambas as doses ou a vacina da Janssen. Logo, os dados podem diferir levemente dos levantamentos oficiais das secretarias de Saúde.
Hospitalização
O número de pacientes em leitos de UTI voltou a baixar e, na tarde de quarta, haviam 1.916 em 3,3 mil vagas. Assim, a taxa de ocupação caiu para 58% da capacidade total. Pelotas, Canoas e Passo Fundo apresentam superlotação entre os leitos privados. Já Novo Hamburgo e Uruguaiana apresentam ocupação acima do nível crítico no mesmo segmento. Contudo, não há falta de leitos em nenhuma das 21 regiões devido às vagas disponíveis pelo SUS.
