Fonte: G1 RS
Uma semana depois da última alta, o Rio Grande do Sul voltou a apresentar aumento na média móvel de mortes por Covid-19. Com isso, o Estado chega a 34.919 vítimas da doença desde o começo da pandemia. Nesta segunda-feira (4), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) registrou mais nove óbitos. Todos aconteceram entre 1º e 3 de outubro. A variação em comparação com o registrado duas semanas atrás é de 56%. Foram 24 mortes, em média, esta semana, e 15 há duas semanas.
A SES também identificou 459 novos infectados pelo coronavírus. Com isso, o Rio Grande do Sul tem 1.441.243 casos confirmados desde o começo da pandemia. Do total, 1.398.593 (97,1%) são considerados recuperados, 7.635 (0,5%) estão em acompanhamento, e a taxa de letalidade segue em 2,4%. Já a média móvel de casos voltou à estabilidade, com diminuição de 9% em comparação com duas semanas atrás, mas dentro da margem de 15%.
Vacinação
No domingo, o Rio Grande do Sul ultrapassou metade da população residente com ambas as doses das vacinas contra a Covid. Já são 5,75 milhões de pessoas imunizadas com ambas as doses ou com a vacina de dose única, o equivallente a 50,2% da população com o esquema vacinal completo. Além dessas, mais de 8,26 milhões de pessoas recebeu ao menos uma dose. Isto corresponde a 72% dos moradores com imunização parcial. Outras 91,8 mil pessoas receberam a dose de reforço, o que corresponde a 0,8% do total de residentes e 9,6% do público de idosos e imunossuprimidos.
O consórcio de veículos de imprensa utiliza dados atualizados do IBGE e considera imunização completa apenas com ambas as doses ou a vacina da Janssen. Logo, os dados podem diferir levemente dos levantamentos oficiais das secretarias de Saúde.
Hospitalização
A taxa de ocupação dos leitos de UTI voltou a recuar e tem pouco mais de 57% da capacidade total. Na tarde de segunda, o Estado somava 1.894 pacientes em 3.301 vagas de UTI, cerca de 70 a menos do que na semana passada. Já a quantidade de pacientes com coronavírus ou suspeita de síndrome respiratória aguda grave em tratamento intensivose mantém em 29%. As demais vagas são ocupadas com pessoas internadas por outras doenças.
As regiões de Passo Fundo e Cachoeira do Sul apresentam superlotação nos leitos privados, e Uruguaiana, Santa Cruz do Sul e Pelotas têm ocupação superior ao nível crítico. Porém, com vagas disponíveis no SUS, nenhuma região Covid apresenta falta de leitos.