Fonte: G1 RS
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou nesta segunda-feira (5) mais 52 mortes por Covid-19 no estado. Assim, o Rio Grande do Sul tem 31.761 vítimas da doença. Os óbitos divulgados nas últimas 24 horas aconteceram entre 6 de junho e 4 de julho. Após seis dias de queda, o RS volta à estabilidade na média móvel de mortes. Os 86 registros diários, em média, desta segunda representam -14% em relação há duas semanas.
A Secretaria também identificou mais 551 pessoas infectadas com o coronavírus. Com isso, o estado tem, desde o começo da pandemia, 1.231.166 casos confirmados de Covid. Do total, 1.187.610 (96,4%) são considerados recuperados ou em recuperação. Outros 11.706 (1%) seguem em acompanhamento, e a taxa de letalidade segue em 2,6%. Ao contrário da média de mortes, a de casos seguem em queda. Em comparação com 14 dias atrás, houve uma variação de -36%.
Hospitalização
Um dos indicativos de que a vacinação começa a ter efeito é a redução nas internações por casos graves. O sistema hospitalar do RS tinha, na tarde desta sexta, em torno de 80% da capacidade total de leitos de UTI ocupada, o que é considerado o limite do nível crítico. Porém, ao longo dos dias, ela vem diminuindo. Às 15h09, haviam 2.740 pacientes para 3.407 vagas em geral.
O esgotamento mais proeminente é entre as vagas no sistema privado, que opera com mais de 92% da capacidade. Em seis das 21 regiões Covid os leitos particulares estavam superlotados: Pelotas, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Canoas, Lajeado e Passo Fundo. Entre os leitos SUS, em geral, havia um disponível para cada três ocupados. A única região com superlotação era Cruz Alta. No entanto, 31% dos hospitais estava em atraso no preenchimento dos dados, o que pode não refletir a realidade dessas regiões.
Vacinação
A vacinação já atingiu mais de 4,9 milhões de pessoas com pelo menos uma dose dos imunizantes. Isto representa 43,8% da população residente, mas mais de 55% dos moradores com mais de 18 anos. Além disso, 1,9 milhão completaram o esquema vacinal com as duas doses ou com a vacina de dose única. Sendo assim, 17,3% da população em geral ou 22% da população vacinável está totalmente imunizada.