Fonte: G1 RS
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul registrou nesta terça-feira (5) mais 34 mortes por Covid-19. A maioria delas aconteceram entre 27 de setembro e 3 de outubro, exceto duas de junho e julho. Assim, o Estado chega a 34.953 vítimas da doença desde o começo da pandemia. A média móvel de óbitos mantém alta, com uma variação de 28% a mais do que há duas semanas. Foram 23 mortes, em média, esta semana, e 18 há 14 dias.
A SES também identificou mais 1.982 infectados pelo coronavírus. Com isso, o Estado tem 1.443.135 casos confirmados desde o começo da pandemia. Do total, 1.399.878 (97%) são considerados recuperados, 8.208 (0,6%) estão em acompanhamento, e a taxa de letalidade segue em 2,4%. A média móvel de casos se mantém em estabilidade, com diminuição de 4% em comparação com duas semanas atrás, o que fica dentro da margem de 15%.
Vacinação
O RS ultrapassou metade da população residente imunizada contra a Covid, e já são 5,82 milhões de pessoas vacinadas com ambas as doses ou com a vacina de dose única. Isto equivale a 50,7% da população com o esquema vacinal completo. Além destas, 8,29 milhões de pessoas recebeu ao menos uma dose, ou seja, 72,3% dos moradores está com a imunização parcial. Mais de 101,7 mil pessoas receberam a dose de reforço, o que corresponde a 0,88% do total de residentes e 10,7% do público de idosos e imunossuprimidos.
O consórcio de veículos de imprensa utiliza dados atualizados do IBGE e considera imunização completa apenas com ambas as doses ou a vacina da Janssen. Logo, os dados podem diferir levemente dos levantamentos oficiais das secretarias de Saúde.
Hospitalização
Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI voltou a subir e tem pouco mais de 59% da capacidade total. Na tarde de terça, o Estado tinha 1.950 pacientes em 3.301 vagas de UTI, cerca de 60 a mais do que nesta segunda. A quantidade de pacientes com coronavírus ou suspeita de síndrome respiratória aguda grave em tratamento (558) segue em 29%. As demais vagas são ocupadas por pessoas com outras doenças.
As regiões de Passo Fundo e Cachoeira do Sul apresentam superlotação nos leitos privados, e Novo Hamburgo e Pelotas têm ocupação superior ao nível crítico. Porém, com vagas disponíveis no SUS, nenhuma região Covid apresenta falta de leitos.