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No dia 1º de setembro foi celebrado o Dia do Profissional de Educação Física, data que valoriza aqueles que se dedicam à promoção da saúde, ao esporte e à qualidade de vida. Para marcar a ocasião, três professoras compartilharam suas experiências, revelando a importância de suas atuações dentro e fora das escolas.
Dentre elas, está Bruna Kolling, 38 anos, que leciona na escola municipal Carlos Rausch (Vale Direito) e na escola estadual 10 de Setembro (Centro). Formada em agosto de 2012, ela dá aulas desde 2008. Para Bruna, a importância do professor de educação física está tanto fora, quanto dentro da escola. “Acima de tudo, o professor de educação física forma ótimos cidadãos, pessoas que sabem ganhar, perder e lidam bem com frustrações. Além disso, também contribuem para o desenvolvimento das habilidades motoras, e no futuro o papel deles faz diferença”, enfatiza.
Ela reforça a importância do acompanhamento de um educador física na vida das pessoas. “É muito importante, tanto para uma criança, quanto para adolescentes e adultos. Esse profissional formado saberá ajudar a entender o limite do corpo de cada um”, explica Bruna.
Caroline Viegas, 35 anos, leciona na escola municipal Carlos Rausch desde outubro do ano passado, e comenta sobre os benefícios da prática regular de exercícios. “Essa prática contribui para o desenvolvimento integral das crianças, por meio de atividade lúdicas e corporais. Ao estarem participando, elas aprimoram a coordenação motora, o equilíbrio, a noção espacial e temporal, além de habilidades sociais e emocionais”, relata.
A profissional também comenta como o uso excessivo de telas causa atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo. “Esses atrasos nas suas interações sociais e nas habilidades esperadas dentro de cada faixa etária geram obesidade e prejuízos na saúde visual. E a educação física vem sendo o local em que as crianças estão tendo contato com seus pares, desenvolvendo habilidades que antes já eram desenvolvidas”, afirma.
Atuam na formação integral dos estudantes
Formada desde 2011, Marcela Prates Rodrigues, de 34 anos, leciona em escolas e já atuou em academias como profissional de educação física. Para ela, existem diferenças cruciais entre os alunos que participam de práticas físicas e os que se afastam. “Os que praticam possuem um melhor funcionamento físico, maior resistência, força e coordenação motora, além disso apresentam maior disposição no dia a dia. E os que se afastam têm menor nível de aptidão física, o que gera cansaço em atividades que podem ser até bem simples, além de dificuldades motoras, com maior pré-disposição ao sedentarismo”, aponta.
Marcela comenta sobre os valores do profissional. “O verdadeiro valor do professor de educação física vai além de ensinar um aluno a jogar uma bola e gastar energia: nós atuamos na formação integral dos estudantes. Trabalhamos com o corpo, com a mente, com aspectos sociais, nós mostramos que o movimento é uma linguagem de expressão e uma ferramenta de saúde”, finaliza ela.